25 outubro 2009

Sistema de Escape para Grupos Geradores


A função do sistema de escape em um Grupo Gerador é conduzir com segurança os gases de escape do motor para fora do edifício e dispersar a fumaça, a fuligem e isolar o ruído do escape de pessoas e edifícios. O sistema de escape deve ser projetado para minimizar a contrapressão no motor. A restrição excessiva ao escape resultará em aumento no consumo de combustível, em temperaturas anormalmente altas do escape, em falhas relativas a altas temperaturas do escape e em excesso de fumaça preta. O projeto do sistema de escape deverá considerar:

  • A tubulação de escape pode ser um tubo de ferro preto de bitola 40. Outros materiais aceitáveis incluem sistemas de escape pré-fabricados de aço inoxidável. 
  • Uma tubulação de escape em aço inoxidável flexível e corrugado sem costura com pelo menos 610 mm de comprimento deve ser conectada na(s) saída(s) de escape do motor para permitir a expansão térmica e o movimento e vibração do grupo gerador sempre que este estiver montado sobre isoladores de vibração. Os grupos geradores menores com isolamento de vibração integrado e parafusados diretamente no solo devem ser conectados por tubulações de escape de aço inoxidável corrugado sem costura com pelo menos 457 mm de comprimento. A tubulação flexível de escape não deve ser usada para formar dobras ou para compensar o alinhamento incorreto da tubulação de escape.
  • Os grupos geradores podem ser fornecidos com conexões de escape tipo roscada, deslizante ou flange. As conexões roscadas ou flangeadas são menos sujeitas a vazamentos mas seu custo de instalação é maior.
  • Ganchos ou suportes isoladores não-inflamáveis devem suportar os silenciosos e a tubulação. O peso na saída de escape do motor pode causar danos ao coletor de escape do motor ou reduzir a vida do turbocompressor (quando utilizado) e pode fazer que a vibração do grupo gerador seja transmitida à estrutura do edifício. O uso de montantes com isoladores limitam ainda mais a indução da vibração na estrutura do edifício. 
  • Para reduzir a corrosão devida à condensação, deve ser instalado um silencioso tão próximo quanto possível do motor para que este aqueça rapidamente. A localização do silencioso próximo ao motor também melhora a atenuação sonora do silencioso. Os raios de curvas do tubo devem ser os mais longos possíveis.
  • O tubo de escape deve ser do mesmo diâmetro nominal que a saída de escape do motor (ou mais largo) em todo o sistema de escape. Certifique-se de que a tubulação tenha diâmetro suficiente para limitar a contrapressão de escape num valor dentro da classificação do motor utilizado. (Motores diferentes têm tamanhos de escape diferentes e limitações de contrapressão diferentes.) Nunca use uma tubulação de diâmetro menor que a saída de escape. Uma tubulação mais larga que o necessário está mais sujeita à corrosão devido à condensação do que uma tubulação mais estreita. Tubos excessivamente largos também reduzem a velocidade de escape dos gases para dispersão na atmosfera.
  • Todos os componentes do sistema de escape do motor devem incluir barreiras para evitar o contato acidental. A tubulação de escape e os silenciosos devem ser isolados termicamente para evitar queimaduras por contato acidental, evitar o acionamento de dispositivos de detecção de incêndio e borrifadores, reduzir a corrosão devida à condensação e reduzir a quantidade de calor irradiado para a sala do gerador. As juntas de expansão, os coletores de escape do motor e as carcaças de turbocompressores nunca devem ser isolados, a menos que arrefecidos pelo líquido de arrefecimento. O isolamento de coletores de escape e turbocompressores pode resultar em temperaturas que podem destruir estes componentes, especialmente em aplicações onde o motor funcione durante um grande número de horas. A instalação da tubulação de escape pelo menos 2,3 metros acima do solo também ajuda a evitar o contato acidental com o sistema de escape.
  • A tubulação de escape deve ser instalada pelo menos 230 mm distante de construções inflamáveis. Em aplicações nas quais a tubulação de escape deve passar através de paredes ou tetos inflamáveis, use ilhóses aprovados. A direção da saída do sistema de escape também deve ser considerada com atenção. O escape nunca deve ser direcionado para o teto de um edifício ou superfícies inflamáveis. O escape de um motor diesel é quente e contém fuligem e outros contaminantes que podem aderir nas superfícies vizinhas.
  • Instale a saída do escape e direcione-a para fora das entradas de ar de ventilação.
  • Se o ruído for um problema, direcione a saída do escape para fora dos locais críticos.
  • O tubo de escape (aço) dilata-se cerca de 1,14 mm por metro de tubo para cada aumento de 100º C da temperatura do gás de escape em relação à temperatura ambiente. É necessário utilizar juntas de expansão do escape para absorver as dilatações ao longo do tubo. As juntas de expansão devem ser colocadas em cada ponto que o tubo de escape muda de direção. O sistema de escape deve ser suportado de modo que as dilatações sejam direcionadas para longe do grupo gerador. As temperaturas do escape sãofornecidas pelo fabricante do motor ou do grupo gerador para o motor específico utilizado.
  • As saídas horizontais da tubulação de escape devem ser voltadas para baixo, longe do motor, para as portas de saída ou para um purgador de condensação.
  • Um coletor de condensação e um bujão devem ser colocados em pontos onde a tubulação eleva-se verticalmente para cima. Coletores de condensação também podem ser instalados com um silencioso. Os procedimentos de manutenção para o grupo gerador devem incluir a drenagem periódica da condensação do sistema de escape.
  • Devem ser fornecidas provisões para evitar a entrada de chuva no sistema de escape de um motor que não esteja funcionando. Isto pode incluir uma tampa ou proteção nas saídas verticais do escape. As saídas horizontais do escape devem ser cortadas em ângulo e protegidas com redes. Em ambientes frios as tampas podem congelar e fechar e impedir o funcionamento do motor, de modo que outros dispositivos de proteção
    podem ser melhores opções nestas situações.
  • A contrapressão do escape não deve exceder à contrapressão permitida especificada pelo fabricante do motor. A contrapressão excessiva do escape reduz a potência e a vida do motor e pode resultar em altas temperaturas do escape e em fumaça. A contrapressão do escape do motor deve ser estimada antes da conclusão da disposição do sistema de escape e deve ser medida na saída do escape com o motor funcionando sob carga plena antes que o grupo seja colocado em serviço.
  • Consulte a postagem sobre Silenciosos do Escape para informações sobre os silenciosos de escape e os vários critérios de seleção para estes dispositivos.

    ADVERTÊNCIA: O escape do motor contém fuligem e monóxido de carbono, um gás invisível, inodoro e tóxico. O sistema de escape deve terminar na parte externa do edifício em um local onde os gases de escape do motor sejam dispersados para longe de edifícios e de entradas de ar. É altamente recomendável que o sistema de escape seja dirigido para cima, tão alto quanto possível, no lado dos ventos dominantes para que a dispersão dos gases de escape seja maximizada. Os gases de escape também devem ser conduzidos para o lado de descarga de ar do radiador para reduzir a possibilidade de retornarem à a sala do grupo
    gerador por força do ar de ventilação.


    NOTA: Algumas normas especificam que a saída dos gases de escape termine a uma distância de pelo menos 3 metros da linha da propriedade, 1 metro de uma parede externa ou teto, 3 metros de aberturas no edifício e pelo menos 3 metros acima de terrenos inclinados contíguos.
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24 outubro 2009

Nova boate de Ribeirão tem tumulto e confusão por falta de energia

Inaugurada no começo deste mês, a nova boate de Ribeirão Preto, Cinema D, é tida como a sensação do momento na cidade. Porém, em um evento realizado na noite da última quarta-feira (21/10), uma confusão tomou conta da festa depois que caiu a energia elétrica do estabelecimento. O mau tempo que vem atingindo a cidade durante toda a semana, fez com que faltasse luz na região da boate.
As informações são de que depois que a energia caiu, a boate trancou todas as portas na tentativa de impedir que as pessoas saíssem sem pagar. A casa estava lotada e as pessoas começaram a ficar sem ar. Foi então que a área para fumantes foi aberta, o que piorou a confusão. Desesperadas, as pessoas saíram correndo em um tumulto generalizado. Apesar dos esforços da gerência em evitar o prejuízo, boa parte da multidão conseguiu sair tanto pela porta da frente quanto pelas grades que cercam o local. Pelo menos uma pessoa ficou ferida.
Procuramos um dos proprietários do estabelecimento, Fábio Antunes, para saber se a casa noturna possui um Grupo Gerador para casos de emergência, mas até o momento ele não foi encontrado. Segundo informações do 1º Tenente Paulo Henrique J. Carvalho, o único boletim de ocorrência registrado sobre o caso foi feito pelo gerente da boate. “O gerente relatou que após o término da luz, várias pessoas deixaram o local sem pagar”.
Procuramos a Fiscalização Geral da prefeitura que nos informou que a boate ainda não possui alvará de funcionamento, mas que ela já foi notificada na semana passada. “A boate tem até 30 dias a partir da notificação para apresentar toda a documentação necessária para a expedição do alvará”, disse o chefe da Divisão de Fiscalização Geral da prefeitura, José Augusto Cruz. Sobre a falta de gerador de energia, que teria poupado o incidente, ele esclarece que não há nenhuma lei que obrigue uma casa noturna a ter um gerador de energia. "Seria bom se tivesse, mas não é obrigatório. Incidentes podem acontecer e não é competência do Corpo de Bombeiros fiscalizar isso já que não é lei", complementa José Augusto.
O Corpo de Bombeiros fiscaliza extintores de combate a incêndio, luz de emergência, alarme de incêndio, saída de emergência e tubulação de gás. A casa não possui luz de emergência.

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17 outubro 2009

Software para Dimensionamento de Grupos Geradores (ATUALIZADO)

Por favor, utilizem a nova versão online lançada a poucas semanas pela Cummins! O PowerSuite 5.0 tem recursos superiores e irá ajudá-lo com certeza!


GenSize™ é um software aplicativo fornecido pela Cummins Power Generation para determinar o tamanho correto (capacidade) de grupos geradores para aplicações de energia Standby ou Prime. Todas as informações necessárias para a configuração correta de grupo gerador estão incluídas na recomendação preparada pelo software.
Com o GenSize você pode criar, salvar, acessar, modificar e excluir informações de um projeto. As informações de carga podem ser copiadas e coladas em um ou vários projetos. O GenSize suporta a maioria dos tipos de carga, inclusive vários tipos de iluminação, HVAC, Carga de Bateria, UPS, motores, Bombas de Incêndio e aplicação de cargas gerais. Existe uma área de carga definida pelo usuário para a entrada de características de uma única carga.
O GenSize permite controlar corretamente cargas de soldas, cíclicas e de equipamentos médicos de imagens (onde o pico de carga ocorre depois da partida de todas as cargas e não durante a seqüência de partida).
NOTA: Se usar o GenSize para dimensionar um grupo gerador de um fabricante diferente da Cummins Power Generation, esteja ciente de que grupos geradores de outros fabricantes, mesmo que tenham a mesma potência (kW),podem não ser adequados para uma dada aplicação devido às diferenças de desempenho.
O projetista do sistema de energia pode minimizar o risco desta situação especificando um grupo gerador com elevação de temperatura do alternador, reatância de subtransiente de alternador por unidade, harmônicos e desempenho de transiente do governador semelhantes.
Além de ser uma ferramenta para visualizar dados de desempenho do grupo gerador, o GenSize inclui uma interface gráfica fácil de usar para a entrada de informações sobre as cargas aplicadas no grupo gerador, a seqüência de passos de partida das cargas e parâmetros do próprio grupo gerador. Embora não haja um manual específico do GenSize, os arquivos de Ajuda sensível ao contexto são suficientes para executar o aplicativo.
No GenSize, o projeto como um todo é exibido no lado esquerdo e o lado direito mostra o conteúdo de qualquer nó selecionado no lado esquerdo. Este é o coração da aplicação onde as cargas e as seqüências são informadas e
definidas.


Caso algum dos leitores do blog tenham interesse em receber por email o link para baixar o CD do Software GenSize™, por favor, inscrevam-se no site atraves do formulario ao lado e recebam a informacao instantaneamente.

Por favor leiam uma atualização referente ao software de dimensionamento de grupos geradores!



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16 outubro 2009

Chuva e vento deixam 78 mil sem luz em Belo Horizonte


Cerca de 78 mil consumidores ficaram sem fornecimento de energia elétrica após um temporal acompanhado de ventos que atingiu Belo Horizonte (MG) no fim da tarde desta quinta-feira.
Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o sistema de fornecimento foi desestabilizado por volta das 18h, quando 4% do total de clientes da região metropolitana ficaram sem luz.
Segundo a agência meteorológica Climatempo, a chuva foi causada pela associação do tempo abafado e a chegada de uma frente fria. Houve trovoadas e os ventos chegaram a 80 km/h.
Nas duas primeiras horas, por volta das 21h, o serviço já havia sido restabelecido para mais de 50% dos clientes afetados. No horário, cerca de 35 mil consumidores ainda estavam sem luz. A previsão é de que a é de restabelecimento ao longo da noite.

Redacao Terra 
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15 outubro 2009

Desempenho do Silencioso do Escape


Normalmente, os grupos geradores são equipados com um silencioso de escape para limitar os ruídos no escape da máquina. Existe uma ampla variedade de tipos, arranjos físicos e materiais de silenciosos de escape.
Os silenciosos geralmente são agrupados em dispositivos do tipo câmara ou do tipo espiral. Os dispositivos do tipo câmara podem ser mais eficientes, mas os do tipo espiral são menores fisicamente e podem ter um desempenho adequado para a aplicação.
Os silenciosos podem ser construídos em aço laminado a frio ou em aço inoxidável. Os silenciosos em aço laminado a frio são mais baratos, mas mais susceptíveis à corrosão do que os silenciosos em aço inoxidável. Para aplicações onde o silencioso é montado externamente e protegido com isolamento (térmica) para limitar a dissipação do calor, há uma pequena vantagem em relação ao de aço inoxidável.
Os silenciosos podem ser fornecidos nas seguintes configurações físicas:
• Entrada na extremidade/saída na extremidade;provavelmente a configuração mais comum.
• Entrada lateral/saída na extremidade; freqüentemente usada para ajudar a limitar os requisitos de altura do teto para um grupo gerador.
• Entrada em dois lados/saída na extremidade; usada em motores em “V” para eliminar a necessidade de um cabeçote de escape e minimizar os requisitos de altura do teto.
Os silenciosos são fornecidos em vários “graus” diferentes de atenuação de ruído; comumente chamados: industrial, residencial e crítico (hospitalar). Note que o escape de um grupo gerador pode não ser a maior fonte de ruído da máquina. Se o ruído mecânico for significativamente maior que o ruído do escape, a escolha de um silencioso de maior desempenho poderá não melhorar o nível do ruído presente no local.
Em geral, quanto mais eficiente na redução dos ruídos do escape um silencioso, maior será o nível de restrição do escape ao motor. Para sistemas com longos escapes, o próprio tubo fornecerá alguma atenuação.
 

Atenuações Típicas de Silenciosos
Silenciosos Industriais: 12-18 dB(A)
Silenciosos Residenciais: 18-25 dB(A)
Silenciosos Críticos: 25-35 dB(A)

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09 outubro 2009

O Projeto Elétrico de um Grupo Gerador


O projeto elétrico e o planejamento do sistema de geração local são críticos para a operação correta e a confiabilidade do sistema de grupos geradores de energia. Este post abrange o projeto de instalação do gerador e os sistemas elétricos relacionados, sua interface com a rede da concessionária e tópicos relativos à proteção da carga e do gerador. Um elemento-chave para se entender o projeto do sistema elétrico é o diagrama unifilar.
A instalação elétrica do grupo gerador e de seus acessórios deve seguir a Norma Elétrica em vigor dos órgãos locais de inspeção. A instalação elétrica deverá ser feita por eletricistas qualificados e experientes ou por uma empresa
contratada.
Em vista de grandes diferenças entre aplicações, instalações e condições, os detalhes da fiação e da proteção contra excesso de corrente do sistema de distribuição elétrica para geração local devem ser ficar a cargo do engenheiro. Entretanto, existem algumas diretrizes gerais a serem consideradas no projeto de um sistema de
geração de energia.

• O projeto da distribuição elétrica para sistemas de geração local de energia de emergência deve minimizar as interrupções causadas por problemas internos como sobrecargas e falhas. Isto inclui a coordenação seletiva de dispositivos de proteção contra excesso de corrente e a decisão sobre o número e a localização dos equipamentos de comutação de transferência a serem usados no sistema. Para oferecer proteção contra falhas internas de energia, o equipamento de comutação de transferência deverá estar localizado o mais próximo possível do equipamento que utilizará a carga.
• Separação física entre a alimentação do gerador e a fonte normal de energia para evitar possível destruição de ambas como resultado de uma catástrofe local, como incêndio ou inundação.
• Desvio de isolamento do equipamento de comutação de transferência de modo que as chaves de transferência possam receber manutenção ou reparos sem interrupção de equipamentos de cargas críticas.

• Provisões para bancos de carga permanentes ou para facilitar a conexão com bancos de carga temporários sem afetar a fiação permanente, como um disjuntor da alimentação de reserva instalado convenientemente para permitir o teste do grupo gerador sob uma carga substancial.
• Circuitos de divisão de cargas ou sistemas de prioridade de cargas no caso de redução da capacidade do gerador ou perda de uma unidade em paralelo com o sistema.
• Proteção contra incêndio para os condutores e equipamentos de funções críticas, como bombas de combate a incêndio, elevadores para uso do corpo de bombeiros, iluminação das saídas de emergência para uma evacuação, remoção de fumaça ou ventiladores de pressurização, sistemas de comunicação, etc.
• A segurança e a capacidade de acesso de quadros de comutação e painéis de comando com dispositivos contra sobrecorrente e equipamento de comutação de transferência no sistema de distribuição do gerador de energia local.
• Provisões para a conexão de geradores temporários (locação de grupos geradores portáteis) em períodos que o grupo gerador permanente encontrar-se fora de serviço ou quando interrupções prolongadas do fornecimento da energia normal tornarem necessário o fornecimento de energia para outras cargas (ar condicionado local, etc.).


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07 outubro 2009

Falta de energia elétrica no RS ainda atinge 55 mil clientes



A falta de luz em decorrência do temporal que atingiu o Estado na segunda-feira ainda atinge 55 mil clientes nesta noite. São 27 mil clientes da AES Sul, 20 mil clientes da CEEE e 8 mil na área da RGE. Em Porto Alegre, alguns pontos registram falta de luz há mais de 24 horas.

Segundo a assessoria de imprensa da CEEE, são 540 clientes sem luz na Capital, a maior parte dos pedidos de auxílio são referentes à Zona Norte, sobre tudo os bairros Lindoia, Jardim Leopoldina, Jardim Ypu e Sarandi. Também registram muitas ligações de clientes dos bairros Restinga, Partenon, Teresópolis, Nonoai, Ipanema e Cristal.

Os clientes sem luz podem entrar em contato pelo telefone 08007212333 ou pela página da CEEE na internet. A empresa ainda não tem previsão para normalizar o serviço.

Na região de cobertura da RGE, as áreas mais afetadas estão no Vale do Paranhana, região das Hortênsias, Região Metropolitana de Porto Alegre e região de Erechim. Quem for da região da RGE e estiver sem o serviço de energia elétrica pode ligar para o 0800970900.

Na área da AES Sul, os clientes sem luz estão sobretudo em Novo Hamburgo, São Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul e Campo Bom. A empresa ainda não tem previsão do restabelecimento de energia, mas informa que serão necessárias pelo menos mais 24h para o fim dos trabalhos.

Os clientes da AES Sul que estiverem sem luz podem registrar o problema pelo telefone 08007077272 ou enviar um SMS para o número 28410 com o código do cliente, que consta na fatura da empresa. 


Zero Hora | Clima | 06/10/2009 | 21h18min

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06 outubro 2009

Glossário para Grupos Geradores = S->Z

Separadamente Excitado
Um alternador cujo sistema de excitação retira sua energia de uma fonte separada (não sua própria saída).


Seqüência Zero
Seqüência zero é um método de detecção de falha de terra que usa um sensor (CT) que circunda todos os condutores de fase, além dos condutores de neutro. O sensor produz uma saída proporcional ao desequilíbrio da falha de terra no circuito. Esta saída é então medida por um relé para iniciar o acionamento do disjuntor ou alarme de falha de terra.


Sinalizador (Annunciator)
Um sinalizador é um dispositivo acessório usado para fornecer uma indicação remota do status de um componente operacional de um sistema. Os sinalizadores são normalmente usados em aplicações nas quais o equipamento monitorado não se encontra nas instalações servidas. A NFPA possui requisitos específicos para sinalizadores remotos usados em algumas aplicações, como hospitais.


Sincronização
Em aplicações de paralelismo, a sincronização é obtida quando um grupo gerador que assume a geração de energia tem a mesma freqüência, voltagem e seqüência de fase que a fonte de energia.


Sistema de Emergência
Um sistema de emergência é um equipamento independente de geração de energia exigido por lei para alimentar equipamentos ou sistemas cuja falha possa colocar em risco a vida e a segurança de pessoas ou de instalações.


Sistema Standby
Um sistema standby é um sistema independente de geração de energia que permite a continuidade de operação de uma instalação no evento de queda de energia da fonte normal.


Som
O som é considerado em termos de ondas de pressão sonora no ar (pressões superimpostas na pressão atmosférica) e a correspondente sensação “aural”. O som pode ser “estrutural”, isto é, transmitido através de um meio elástico sólido, mas é audível somente em pontos onde o meio sólido “irradia” as ondas de pressão para o ar.


Supressão de Rádio-interferência
A supressão de rádio-interferência refere-se ao método utilizado para reduzir rádio-interferências.


Supressor de Pico
Supressores de pico são dispositivos capazes de conduzir altas voltagens transientes. São usados para proteger outros dispositivos que poderiam ser destruídos pelas voltagens transientes.


Taxa Lenta
Taxa de mudança da freqüência.


Terminais
Terminais de conexão (terminações) nas extremidades dos fios.


Terra
Um terra é uma conexão, intencional ou acidental, entre um circuito elétrico e o solo (terra) ou outro corpo condutor que faz a função do solo.


Transformador
Um transformador é um dispositivo que muda a voltagem de uma fonte de CA de um valor para outro.


Transformador de Corrente (CT)
Transformadores de corrente são dispositivos usados juntamente com amperímetros, circuitos de controle e relés de proteção. Geralmente, eles têm secundários de 5 ampères.


Transição Suave
A transição suave é a transferência “conexão antes da queda” de uma carga elétrica de uma fonte para outra na qual os transientes de voltagem e freqüência são mantidos a um mínimo.


Transição Suave de Carga
A transição suave de carga é à transferência de carga para/de um gerador feita gradualmente para minimizar os transientes de voltagem e freqüência no sistema.


Tremulação (Cintilação)
Um termo que descreve o aumento ou redução visível de luzes resultantes de um pico de voltagem ou oscilação.


Volt
Volt é uma unidade de potencial elétrico. Um potencial de um volt fará uma corrente de um ampère percorrer uma resistência de um ohm.


Voltagem Linha-Linha
A voltagem linha-linha é a voltagem entre duas fases quaisquer de um gerador de CA.


Voltagem Linha-Neutro
Em um gerador trifásico, de 4 fios, conectado em Y (estrela), a voltagem linha-neutro é a voltagem entre uma fase e o neutro comum onde as três fases são conectadas.


Voltagem Média
No contexto deste manual, voltagem média referese às voltagens de operação de sistemas de CA entre 601 a 15.000 VAC.


Watt
Watt é uma unidade de potência elétrica. Em circuitos de corrente contínua (CC), a potência é igual à voltagem vezes a amperagem. Em circuitos de corrente alternada (CA), a potência é igual ao produto entre a voltagem efetiva (RMS), a amperagem efetiva (RMS), o fator de potência e uma constante que depende do número de fases. 1.000 watts é igual a um kW.


Zonas de Proteção
As zonas de proteção são áreas definidas em um sistema de distribuição que são protegidas por grupos específicos.


Veja tambem
A->D
E->K
M->R


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Glossário para Grupos Geradores = M->R

Material Acústico
É qualquer material referido em termos de suas propriedades acústicas, especialmente sua capacidade de absorção ou redução de sons.


Medidor do Nível de Som
Um medidor do nível de som mede o nível de pressão de um som. O medidor possui várias escalas de decibel (dB) de freqüência (A, B, C) para abranger várias partes da faixa de medição. Os medidores de níveis de som indicam o som RMS, exceto se as medições forem qualificadas como instantâneas ou de pico.


NEC (National Electrical Code)
Este documento é mais conhecido como padrão geral de eletricidade nos Estados Unidos.


NEMA
National Electrical Manufacturers Association (Associação de Fabricantes de Equipamentos Elétricos)


Neutro Aterrado
Um neutro aterrado é o ponto central de um gerador de 4 fios, conectado em Y (estrela), ou o ponto intermediário de um gerador monofásico, aterrados intencionalmente.


Neutro
Neutro refere-se ao ponto comum de um gerador de CA conectado em Y (estrela), um condutor conectado a esse ponto ou ao ponto de enrolamento intermediário de um gerador de CA monofásico.


NFPA
National Fire Protection Association (Associação Nacional de Proteção Contra Incêndio)


Nível de Pressão de Som (SPL)
O nível de pressão de som refere-se à magnitude da f=diferença de pressão causada por uma onda sonora. O nível é expresso em uma escala de decibéis (A,B,C) em relação a algum padrão (geralmente 10 a 12 microbar). O termo “pólo” também pode referir-se aos eletrodos de uma bateria ou ao número de fases servidas por um comutador ou disjuntor.


Ohm
Ohm é uma unidade de resistência elétrica. Um volt faz uma corrente de um ampère passar por uma resistência de um ohm.


Onda Senoidal
Uma onda senoidal é uma representação gráfica de uma função seno, onde os valores de seno (geralmente no eixo y) são plotados em função dos ângulos (eixo x) aos quais correspondem. As formas de onda de voltagens e correntes de CA aproximam-se de tal curva.


Operação em Paralelo
É a operação de duas ou mais fontes de energia CA cujos terminais de saída estão conectados a uma carga comum.


Oscilação
É um fenômeno que pode ocorrer com mudanças de cargas nas quais a freqüência ou a voltagem continua a elevar acima e diminuir abaixo do valor desejado sem atingir um valor de alimentação estável. É causado por umidade insuficiente.


Partida Imediata
A partida imediata refere-se à partida de um sistema de energia com suas próprias fontes de energia, sem assistência de fontes externas de energia.


Passo
Passo é a razão do número de fendas de enrolamento do estator do gerador contidos em cada bobina e o número de fendas de enrolamento por pólo. É uma característica mecânica que o projetista do gerador pode usar para otimizar o custo do gerador em função da qualidade da forma de onda da voltagem.


Pico
Pico é uma elevação repentina de voltagem em um sistema, geralmente causada pela desconexão de cargas.


Pólo
”Pólo” é um termo usado quando se refere a ímãs, que são bipolares, isto é, têm dois pólos: Norte e Sul. Como os ímãs são bipolares, todos os geradores têm um número par de pólos. O número de pólos determina a rotação do gerador para se obter a freqüência especificada. Por exemplo, um gerador com um campo de 4 pólos deve ser operado a 1800 rpm para se obter uma freqüência de 60 Hz (1500 rpm para 50 Hz).


Ponte de Desarme
Ponte de desarme é um recurso incorporado ao um disjuntor ou interruptor de fusível para permitir a abertura remota do disjuntor ou interruptor por um sinal elétrico.


Ponte de Excitação
Um alternador que usa uma parte de sua saída de CA para corrente de excitação.


Potência Aparente
Potência aparente é o produto da corrente pela voltagem, expressa como kVA. É a potência real (kW) dividida pelo fator de potência (FP).


Potência Ativa
É a potência real (kW) fornecida pelo grupo gerador à carga elétrica. A potência ativa cria uma carga no motor do grupo gerador e é limitada pela potência do motor e eficiência do gerador. A potência ativa é responsável pelo aquecimento, iluminação, giro de eixos do motor, etc. 


Potência Real 
A potência real é o produto da corrente, voltagem e fator de potência (o co-seno do ângulo pelo qual a corrente adianta-se ou atrasa-se em relação à voltagem) e é expressa como W (watts).

Potência Reativa
A potência reativa é o produto da corrente, voltagem e o seno do ângulo pelo qual a corrente adianta-se ou atrasa-se em relação à voltagem e é expressa como VAR (volts ampère-reativo).


Potência
Potência refere-se à taxa de realização de trabalho ou de gasto de energia. Geralmente, a potência mecânica é expressa em termos de cavalo-vapor (HP) e a potência elétrica em termos de quilowatt. Um kW é igual a 1,34 hp.
Proteção de Falha de Terra (GFP) Um sistema de proteção de falha de terra visa limitar o dano aos equipamentos causados pelas correntes de falha entre a linha e o terra.


Proteção de Reserva
A proteção de reserva consiste de dispositivos de proteção que devem entrar em operação somente depois que outros dispositivos de proteção falharam em operar ou detectar falhas.


Queda de Voltagem
A queda de voltagem é a redução de voltagem que resulta quando uma carga é acrescentada, ocorrendo antes que o regulador possa corrigi-la, ou resultando da ação do regulador de voltagem para descarregar um gerador  sobrecarregado.


Queda
Queda refere-se à quantidade pela qual a voltagem ou a freqüência caem abaixo do valor nominal à medida que o regulador de voltagem ou governador respondem às mudanças de carga.


Rádio-interferência
Rádio-interferência refere-se à interferência na recepção de ondas de rádio causada por um grupo gerador.


Ramo
Um ramo é um enrolamento de fase de um gerador, ou um condutor de fase de um sistema de distribuição.


Reatância
Reatância é a resistência à passagem de corrente em circuitos de CA causada por indutâncias e capacitâncias. A reatância é expressa em termos de ohms e seu símbolo é X.


Recorte de Pico (Peak Shaving)
Peak Shaving é o processo pelo qual as cargas em uma instalação são reduzidas durante um curto período para limitar sua demanda elétrica máxima e para evitar uma parte das cargas de demanda da rede elétrica local.


Rede Elétrica
Rede elétrica é o termo usado extensivamente fora dos EUA para descrever o serviço normal de energia elétrica (empresa fornecedora).


Regulador de Voltagem
Um regulador de voltagem é um dispositivo que mantém a saída de voltagem de um gerador próxima de seu valor nominal em resposta a mudanças nas condições de carga.


Regulagem de Freqüência
A regulagem de freqüência é uma medida que dá a diferença entre freqüência sem carga e sob carga plena como porcentagem da freqüência sob carga plena.


Regulagem de Voltagem
A regulagem de voltagem é uma medida que dá a diferença entre a voltagem máxima e mínima de alimentação estável como uma porcentagem da voltagem nominal.


Relé Diferencial
Um relé diferencial é um dispositivo de proteção alimentado por transformadores de corrente localizados em dois pontos de série diferentes no sistema elétrico. O relé diferencial compara as correntes e é acionado quando há uma diferença entre elas, o que significa uma falha na zona de proteção. Esses dispositivos são normalmente usados para proteger os enrolamentos em geradores ou transformadores.


Resistência
A resistência é a oposição à passagem de corrente em circuitos de CC. Ela é expressa em ohms e seu símbolo é R.

 
Retificador Controlado por Silício (SCR)
Um SCR é um dispositivo de contato permanente de três eletrodos que permite que a corrente flua somente em uma direção e apenas quando é aplicado um potencial adequado ao terceiro eletrodo, chamado “portão” (gate).

 
Retorno de Terra
Retorno de terra é um método de detecção de falha de terra que usa um único sensor (CT) ao redor da principal ponte de ligação entre o neutro do sistema de energia e o terra. Este dispositivo propriamente não é capaz de  detectar o circuito defeituoso mas, quando usado com sensores de falha de terra nas conexões de alimentadores e fontes, pode fornecer proteção de falha de barramento quando coordenado (atrasado) corretamente.

 
RMS (Raiz Quadrada da Média dos Quadrados)
Os valores de RMS de uma quantidade medida como voltagem de CA, corrente e potência são considerados os valores “efetivos” das quantidades. Veja Watt.

 
Rotação de Fase
A rotação (ou seqüência) de fase descreve a ordem (A-B-C, R-S-T ou U-V-W) das voltagens de fase nos terminais de saída de um gerador trifásico. A rotação de fase de um grupo gerador deve corresponder à rotação de fase da fonte de energia normal da instalação e deve ser verificada antes da operação das cargas elétricas da instalação.

 
Rotor
Um rotor é o elemento rotativo de um motor ou gerador.

 
RPM
Revoluções Por Minuto


Veja tambem
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Glossário para Grupos Geradores = E->K

Eficiência (EFF)
Eficiência é a relação entre a saída e a entrada de energia, como a relação entre a entrada de energia elétrica de um motor e a saída de energia mecânica no eixo do motor.


Elevação
Elevação refere-se à quantidade pela qual a voltagem ou freqüência excedem o valor nominal à medida que o regulador de voltagem ou o governador respondem a mudanças de carga.


Energia
A energia ocorre na forma de eletricidade, calor, luz e a força capaz de realizar trabalho. Ela pode ser convertida de uma forma a outra, como em um grupo gerador, que converte a energia mecânica em energia elétrica. As unidades de energia são kW/hora, BTU (British Thermal Unit = Unidade Térmica Britânica), Hp/hora, pé/lbf, joule e caloria.


Enrolamentos de Amortecimento
Os enrolamentos de amortecimento de um gerador de CA síncrono são os condutores inseridos nas faces dos pólos do rotor. Eles são conectados entre si nas duas extremidades dos pólos através de anéis. Sua função é amortecer as oscilações da forma de onda durante as mudanças de carga.


Entrada de Serviço
A entrada de serviço é o ponto por onde o serviço da rede elétrica pública entra na instalação. Em sistemas de baixa voltagem, o neutro é aterrado na entrada de serviço.


Escala dB/dB(A)
A escala logarítmica de decibel (dB) usada em medições de níveis de sons. Os medidores de níveis de sons geralmente têm várias escalas de decibéis (A, B, C). A escala A, dB(A), é a mais comum para medir a intensidade de ruídos produzidos por grupos geradores.


Estator
O estator é a parte estacionária de um gerador ou motor. Veja Induzido. Excitador Excitador é um dispositivo que fornece corrente contínua (CC) às bobinas de campo de um gerador síncrono, produzindo o fluxo magnético necessário para induzir a voltagem de saída nas bobinas do induzido (estator). Veja Campo.


Faixa de Oitavas
Em medições de pressão do som (usando-se um analisador de faixa de oitavas), as faixas de oitavas são as oito divisões do espectro de freqüência do som medido, onde a freqüência mais alta de cada faixa é duas vezes maior que sua freqüência mais baixa. As faixas de oitavas são especificadas por suas freqüências de centro,
geralmente: 63, 125, 250, 500, 1.000, 2.000, 4.000 e 8.000 Hz (ciclos por segundo).


Falha
Qualquer fluxo não pretendido de corrente fora do caminho do circuito pretendido em um sistema elétrico.


Fase
Fase refere-se aos enrolamentos de um gerador de CA. Em um gerador de três fases (trifásico) há três enrolamentos, geralmente designados por AB- C, R-S-T ou U-V-W. As fases têm uma diferença de fase de 120 graus entre si. Isto é, os instantes nos quais as voltagens das três fases passam pelo ponto zero ou alcançam seus valores máximos estão separados em 120 graus, onde um ciclo completo é considerado 360 graus. Um gerador de uma fase (monofásico) tem um enrolamento somente.


Fator de Carga
O fator de carga é a relação entre a carga média e a classificação de potência do grupo gerador.


Fator de Demanda
O fator de demanda é a razão entre a carga atual e a carga total conectada à voltagem.


Fator de Desvio
É o desvio instantâneo máximo, em %, da voltagem do gerador de uma forma de onda senoidal real de mesmo valor RMS e freqüência.


Fator de Influência Telefônica (TIF)
Os harmônicos mais altos de uma forma de onda de voltagem de um gerador podem causar efeitos indesejáveis nas comunicações telefônicas quando as linhas de energia estão em paralelo com as linhas telefônicas. O fator de influência telefônica é calculado pelo quadrado dos valores RMS das séries de harmônicos fundamental e não-triplo, somando-os e então extraindo-se a raiz quadrada da soma. A razão entre este valor e o valor RMS da onda de voltagem sem carga é chamada TIF Equilibrado. A razão entre este valor e o valor RMS multiplicado por 3 da voltagem fase-neutro sem carga é chamada RIF de Componente Residual.


Fator de Potência (FP)
As indutâncias e capacitâncias em circuitos de CA fazem com que o ponto pelo qual a onda de voltagem passa pelo ponto zero seja diferente do ponto pelo qual a onda de corrente passa pelo ponto zero. Quando a onda de corrente precede a onda de voltagem, o resultado é um fator de potência adiantado, como no caso de cargas capacitivas ou motores síncronos superexcitados. Quando a onda de voltagem precede a onda de corrente, o resultado é um fator de potência atrasado. Geralmente, este é o caso. O fator de potência expressa a extensão na qual o zero da voltagem é diferente do zero da corrente. Com um ciclo completo de 360 graus, a diferença entre os pontos zero pode ser expressa como um ângulo. O fator de potência é calculado como o co-seno do ângulo entre os pontos zero e é expresso como fração decimal (0,8) ou como porcentagem (80%). É a razão entre kW e kVA. Em outras palavras: kW = kVA x FP.


Fator de Potência Adiantado
O fator de potência adiantado em circuitos de CA (0.0 a -1.0) é causado por cargas capacitivas ou motores síncronos superexcitados que fazem a corrente adiantar-se em relação à voltagem. Veja Fator de Potência.


Fator de Potência Atrasado
O fator de potência atrasado em circuitos de CA (um fator de potência menor que 1.0) é causado por cargas indutivas, como motores e transformadores, que fazem a corrente atrasar em relação à voltagem. Veja Fator de Potência.


Fator de Serviço
O fator de serviço é um multiplicador que é aplicado à classificação de potência nominal de um motor para indicar um aumento na saída de energia (capacidade de sobrecarga) que o motor é capaz de fornecer sob certas condições.


Fora de Fase
Fora de fase refere-se correntes ou voltagens alternadas de mesma freqüência que não passam por seus pontos zero ao mesmo tempo.


Freqüência
Freqüência é o número de ciclos completos por unidade de tempo de qualquer quantidade que varia periodicamente, como voltagem ou corrente alternada. É geralmente expressa em Hertz (Hz) ou ciclos por segundo (CPS).


Fusível Limitador de Corrente
Um fusível limitador de corrente é um dispositivo de acionamento rápido que, quando interrompe correntes em sua faixa de limitação, reduz significativamente a intensidade da corrente, geralmente em meio ciclo.


Gerador
Um gerador é uma máquina que converte energia mecânica rotativa em energia elétrica. Veja Gerador de CA.


Gerador de CA
Gerador de CA é o termo preferido para se referir a um gerador que produz corrente alternada (CA). Veja Alternador e Gerador.


Gerador de Ímã Permanente (PMG)
Um gerador de ímã permanente é um gerador cujo campo é um ímã permanente em vez de um eletroímã (campo induzido). Usado para gerar energia de excitação para alternadores excitados separadamente.


Governador
A governador é um dispositivo do motor que controla o combustível para manter uma rotação constante do motor sob várias condições de carga. O governador deve ser capaz de ajustar a rotação (freqüência do gerador) e o corte de rotação (condição sem carga à condição de carga plena).


Harmônicos
Harmônicos são componentes de voltagem ou corrente que operam em múltiplos inteiros da freqüência fundamental de um sistema de energia (50 ou 60 Hertz). As correntes de harmônicos produzem distorções na forma de onda de voltagem em relação à forma puramente senoidal.


Hertz (Hz)
O termo Hertz é a designação preferida para ciclos por segundo (CPS).


Induzido
O induzido de um gerador de CA é o conjunto de enrolamentos e partes de núcleo metálico na qual a voltagem de saída é induzida. É a parte estacionária (estator) de um gerador de campo rotativo.


Isolamento
O isolamento é um material não condutor usado para evitar fuga de corrente elétrica de um condutor. Existem várias classes de isolamento para a fabricação de geradores, cada uma reconhecida por sua temperatura máxima de serviço contínuo.


Jerk
Taxa de mudança da aceleração. Geralmente usada como medida do desempenho em sistemas de elevadores.


kVA (Quilo-Volt-Ampère)
kVA é um termo que classifica dispositivos elétricos. A classificação kVA de um dispositivo é igual ao produto entre sua saída nominal, emampères, e sua voltagem de operação nominal. No caso de grupos geradores trifásicos, kVA é a classificação de saída de kW dividida por 0,8, o fator de potência nominal. KVA é a soma vetorial da potência ativa (kW) e da potência reativa (kVAR) que flui num circuito.


kVAR (Quilo-Volt-Ampères Reativo)
KVAR é o produto entre a voltagem e a
amperagem necessárias para excitar circuitos indutivos. Está associado à potência reativa que flui entre os enrolamentos de geradores em paralelo e entre enrolamentos de geradores e cargas que fornecem correntes magnetizadoras para a operação de transformadores, motores e outras cargas eletromagnéticas. A potência reativa não aplica carga sobre o motor do grupo gerador mas limita termicamente o gerador.


kW (Quilo-Watt)
KW é um termo usado para classificar a potência de dispositivos e equipamentos elétricos. Nos EUA, os grupos geradores são classificados em kW. KW, às vezes chamada de potência ativa, aplica cargas ao motor de um grupo gerador.


kW/h (Quilo-Watt-hora)
É a unidade de energia elétrica. É equivalente a um kW de energia elétrica fornecida em uma hora.


Veja tambem
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Glossário para Grupos Geradores = A->D

Acionamento do Motor
Em aplicações de paralelismo, a menos que um grupo gerador seja desconectado do barramento quando há falha do motor (geralmente devido a um problema no sistema de combustível), o gerador acionará o motor, retirando energia do barramento. A proteção de reversão de energia, que desconecta automaticamente um grupo gerador em falha do barramento, é essencial para sistemas de paralelismo. Além disso, em certas aplicações como elevadores, a carga pode acionar o motor do grupo gerador se houver carga adicional insuficiente.
 

Alternador
Alternador é outro termo para gerador de CA.
 

Ampère
Ampère é uma unidade de fluxo de corrente elétrica. Um ampère é a intensidade de uma corrente elétrica que percorre uma resistência de um ohm sob um potencial de um volt.


Ângulo de Fase
Ângulo de fase refere-se à relação entre duas ondas senoidais que não passam pelo ponto zero no mesmo instante, como as fases de gerador trifásico. Considerando-se um ciclo completo de 360 graus, o ângulo de fase expressa a distância que as duas ondas encontram-se em relação a um ciclo completo.


Aterramento
Aterramento é a conexão intencional do sistema elétrico ou do equipamento elétrico (gabinetes, conduítes, estruturas, etc.) à terra ou ao solo.


Auto-excitado
Um alternador cujo sistema de excitação retira energia de sua própria saída de CA principal.


Autoridade Competente
A autoridade competente é o indivíduo com a responsabilidade legal de inspecionar uma instalação e aprovar os equipamentos atestando que os mesmos atendem as normas e padrões aplicáveis.


Baixa Voltagem
No contexto deste manual, baixa voltagem referese às voltagens de operação de sistemas de CA entre 120 e 600 VAC.


Barramento
O barramento são as barras de cobre de transporte de corrente que conectam os geradores de CA e as cargas em um sistema de paralelismo com a saída em paralelo dos geradores de CA de um sistema, ou com um alimentador em um sistema de distribuição.


Campo
O campo do gerador (rotor) consiste de um eletroímã de vários pólos que induz voltagem de saída nas bobinas do induzido (estator) do gerador quando é girado pelo motor. O campo é energizado pela corrente contínua fornecida pelo excitador.


Campo Livre (Medições de Ruídos)
Nas medições de ruídos, um campo livre é um campo em um meio homogêneo, isotrópico (um meio que tem a qualidade de transmitir som igualmente em todas as direções) livre de fronteiras. Na prática, é um campo no qual os efeitos das fronteiras são desprezíveis na região de interesse. No campo livre, o nível de pressão do som diminui 6 dB cada vez que a distância é dobrada a partir de uma fonte pontual.


Capacidade de Corrente Admissível
É a capacidade, em ampères, de um condutor elétrico transportar corrente elétrica com segurança, conforme exigido por normas legais. 


Capacidade Dielétrica
A capacidade dielétrica é a habilidade de o isolamento suportar voltagens sem romper.


Carga Básica
A carga básica é a parte constante da demanda de carga de um de um edifício. É a “base” da curva de demanda de um edifício.


Carga Contínua
Uma carga contínua é aquela que deve ter a corrente máxima continuamente por três horas ou mais (segundo a NEC para cálculos de projetos).


Carga de Pico
Carga de pico é o ponto mais alto na curva de demanda de quilowatt de uma instalação. Esta carga é usada como base para a medição de demanda da companhia fornecedora de energia.


Carga Não-linear
Uma carga não-linear é aquela para a qual a relação entre voltagem e corrente não é uma função linear. Algumas cargas não-lineares comuns são iluminação fluorescente, motores de partida SCR e sistemas UPS. As cargas não lineares  causam aquecimento anormal de condutores e distorção de voltagens.


Ciclo
Um ciclo é a reversão completa de uma corrente alternada ou voltagem – do zero, a um valor máximo positivo e de volta ao zero e, então, do zero a um valor máximo negativo e novamente ao zero (senóide). O número de ciclos por segundo é chamado “freqüência”.


Circuito
Um circuito é um caminho percorrido por uma corrente elétrica submetida a uma voltagem.


Classificação de Sobrecarga
A classificação de sobrecarga de um dispositivo é o excesso de carga além da carga nominal que o dispositivo pode suportar durante um certo tempo sem ser danificado.


Compensação de Corrente Cruzada
Compensação de corrente cruzada é um método de controlar a potência reativa fornecida por geradores de CA em um sistema de paralelismo de modo que eles compartilhem igualmente a carga total reativa do barramento sem um corte significativo da voltagem.


Concessionária de Energia Elétrica
A concessionária de energia elétrica é a fonte de energia comercial que fornece energia elétrica a instalações específicas a partir de uma grande estação central de energia.


Conexão em Estrela
Uma conexão em estrela é um método de interconectar as fases de um sistema trifásico para formar uma configuração que lembra a letra Y. Um quarto fio (neutro) pode ser conectado ao ponto central.


Conexão em Triângulo
A conexão em triângulo é uma conexão trifásica na qual o início de cada fase está conectado ao final da próxima fase, formando a letra grega Δ (delta). As linhas de carga estão conectadas nos vértices do delta.


Contator
Um contator é um dispositivo para abrir e fechar um circuito elétrico.


Coordenação Seletiva
A coordenação seletiva é a aplicação seletiva de dispositivos de sobrecorrente de tal modo que as falhas de curto-circuito sejam eliminadas imediatamente pelo dispositivo no lado da linha da falha, e somente pelo dispositivo.


Corrente
Corrente é o fluxo de carga elétrica. Sua unidade de medida é o ampère.


Corrente Alternada (CA)
É a corrente elétrica que alterna entre um valor máximo positivo e um valor máximo negativo em uma freqüência característica, geralmente 50 ou 60 ciclos por segundo (Hertz).


Corrente Contínua (CC)
Corrente contínua é a corrente sem reversões em polaridade.


Corrente de Partida
O valor inicial da corrente utilizada por um motor quando sua partida ocorre a partir do repouso.


Curto-circuito
Em geral, um curto-circuito é uma conexão elétrica não pretendida entre componentes que transportam corrente.


Diagrama Unifilar
Um diagrama unifilar é um diagrama esquemático de um sistema de distribuição de energia trifásico que usa uma linha para mostrar as três fases. Quando este desenho de leitura fácil é usado, assume-se que 1 linha representa 3.


Disjuntor
Um disjuntor é um dispositivo de proteção que interrompe automaticamente a corrente que flui por ele quando a mesma excede um certo valor durante um determinado período. Veja Disjuntor a Ar, Disjuntor Principal, Disjuntor de Carcaça Moldada e Disjuntor de Alimentação.


Disjuntor a Ar
Um disjuntor a ar interrompe automaticamente a corrente que passa por ele quando a corrente excede o valor nominal de desarme do disjuntor. O ar é o meio de isolamento elétrico entre as partes elétricas vivas e as partes metálicas aterradas. Veja também Disjuntor de Alimentação.


Disjuntor de Alimentação
A disjuntor de alimentação é um disjuntor cujos contatos são forçados a fechar por meio de um mecanismo acionado por molas, acima do centro para se obter um fechamento rápido (5 ciclos) e classificações altas de corrente de corte e de interrupção. Um disjuntor de alimentação pode ser de carcaça isolada ou um disjuntor a ar.


Disjuntor de Carcaça Moldada
Um disjuntor de carcaça moldada interrompe automaticamente a corrente que passa por ele quando a mesma excede um certo nível durante um determinado tempo. Carcaça moldada referese ao uso de plástico moldado como o meio de isolamento elétrico para conter os mecanismos e para separar superfícies condutoras entre eles e
as partes metálicas aterradas. 


Disjuntor Principal
Um disjuntor principal é um disjuntor na entrada ou na saída do barramento, através do qual toda a energia do barramento deve fluir. O disjuntor principal do gerador é o dispositivo, geralmente montado no grupo gerador, que pode ser usado para interromper a saída de energia do grupo gerador.



Veja tambem
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