04 novembro 2009

Redução de Ruídos em Aplicações de Grupos Geradores

Unidades de Medida do Nível do Ruído e Decibéis/dB(A): A unidade de medida do som é o decibel (dB). O decibel é um número em escala logarítma que expressa a relação entre duas pressões de som comparando a pressão real com uma pressão de referência.
As regulamentações de ruídos geralmente são escritas em termos de “decibéis escala ‘A’” ou dB(A). O “A” indica que a escala foi “ajustada” para um valor aproximado como uma pessoa percebe a intensidade do som.A intensidade depende do nível de pressão (amplitude) e da freqüência do som. A Figura abaixo mostra os níveis típicos de ruídos associados com vários ambientes e fontes.

Os dados precisos e significativos do nível do som são medidos preferencialmente em “campo aberto” para coletar os dados de ruídos. Um “campo aberto”, ao contrário de um “campo reverberante”, é um campo sonoro no qual os efeitos de obstáculos ou limitações à propagação do som no campo são insignificantes. (Geralmente isto significa que os objetos ou barreiras estão longe demais, não interferem na área do teste e/ou estão cobertos com materiais adequados para a absorção do som.) Medições precisas de ruídos também requerem que o microfone seja colocado externamente ao “campo vizinho”.
O “campo vizinho” é definido como a região dentro de um comprimento de onda, ou duas vezes a maior dimensão da fonte de ruído, o que for maior. As medições de ruídos para regulamentações de comunidades não devem ser feitas no campo vizinho. As especificações de Engenheiros sobre ruídos devem requerer medições do nível de intensidade sonora em campo aberto @ 7 metros ou mais.
As medições de ruído devem ser feitas utilizando-se um medidor do nível de som e analisador de oitava banda para análise mais detalhada por consultores acústicos. Os microfones são colocados em um círculo de raio de 7 metros com o centro no grupo gerador; uma distância suficiente para este tipo e tamanho de equipamento.


Níveis de Sons Adicionais: O nível de ruído em um dado local é a soma dos níveis de ruído de todas as fontes, inclusive das fontes refletoras. Por exemplo, o nível de ruído em um ponto de um campo aberto eqüidistante de dois grupos geradores idênticos é o dobro quando ambos os grupos estão funcionando. O dobro do nível de ruído é representado como um aumento de cerca de 3 dB(A). Neste caso, se o nível de ruído de apenas um dos grupos gerador for de 90 dB(A), pode-se esperar uma medição de 93 dB(A) quando ambos os grupos geradores estiverem funcionando. A Figura abaixo pode ser utilizada, como segue, para estimar o nível de ruído de várias fontes de ruído:

1. Determine a diferença em dB(A) entre duas das fontes (qualquer par). Localize o valor na escala horizontal, suba até encontrar a curva, como mostra a seta vertical, e veja o valor na escala vertical, como mostra a seta horizontal. Some este valor ao maior valor de dB(A) do par.
2. Repita o Passo 1 entre o valor recém-determinado e o próximo valor. Repita o processo para todas as fontes.
Por exemplo, para somar 89 dB(A), 90,5 dB(A) e 92 dB(A):
– Subtraia 90,5 dB(A) de 92 dB(A) e obtenha uma diferença de 1,5 dB(A). Como mostram as setas no grafico acima, o correspondente à diferença de 1,5 dB(A) é o valor 2,3 dB(A), que deve ser somado a 92 dB(A), resultando num total de 94,3 dB(A).
– Da mesma forma, subtraia 9 dB(A) do novo valor de 94,3 dB(A) e obtenha a diferença de 5,3 dB(A).
– Finalmente, some o valor correspondente de 1,1 dB(A) ao valor 94,5 dB(A) e obtenha um total de 95,6 dB(A).
Como alternativa, a seguinte fórmula pode ser utilizada para somar os níveis de intensidade sonora medidos em dB(A):


Efeito da Distância: Em um “campo aberto”, o nível do som diminui à medida que a distância aumenta. Se, por exemplo, uma segunda medição de som for feita duas vezes em relação à fonte, a segunda leitura será cerca de 6 dB(A) menor que a primeira (quatro vezes menos). Se a distância for reduzida à metade, a segunda medição será cerca de 6 dB(A) maior (quatro vezes mais). Para o caso mais geral, se o nível de intensidade do som (SPL1) de uma fonte na distância d1 for conhecido, o nível de intensidade do som (SPL2) na distância d2 pode ser determinado como segue:
Por exemplo, se o nível de intensidade do som (SPL1) em 21 metros (d1) for 100 dB(A), em 7 metros (d2) o nível de intensidade do som (SPL2) será:

Para aplicar a fórmula de distância (acima) aos dados do grupo gerador publicados pela Cummins Power Generation, o nível de ruído de fundo deverá ser de pelo menos 10 dB(A) menor que o nível de ruído do grupo gerador e a instalação deverá aproximar-se de um ambiente de campo aberto.
A Figura abaixo pode ser usada como alternativa da fórmula para se estimar o nível do som em várias distâncias, como as linhas da propriedade. Por exemplo, como mostram as setas tracejadas, se a classificação de ruído na Spec Sheet do grupo gerador recomendado for 95 dB(A) (a 7 metros), o nível de ruído a 100 metros de distância será de aproximadamente 72 dB(A).



Para utilizar o grafico acima, trace uma linha paralela às linhas inclinadas partindo do valor conhecido em dB(A) no eixo vertical até a linha vertical da distância especificada. Em seguida, trace uma linha horizontal até o eixo vertical e leia o novo valor em dB(A).

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25 outubro 2009

Sistema de Escape para Grupos Geradores


A função do sistema de escape em um Grupo Gerador é conduzir com segurança os gases de escape do motor para fora do edifício e dispersar a fumaça, a fuligem e isolar o ruído do escape de pessoas e edifícios. O sistema de escape deve ser projetado para minimizar a contrapressão no motor. A restrição excessiva ao escape resultará em aumento no consumo de combustível, em temperaturas anormalmente altas do escape, em falhas relativas a altas temperaturas do escape e em excesso de fumaça preta. O projeto do sistema de escape deverá considerar:

  • A tubulação de escape pode ser um tubo de ferro preto de bitola 40. Outros materiais aceitáveis incluem sistemas de escape pré-fabricados de aço inoxidável. 
  • Uma tubulação de escape em aço inoxidável flexível e corrugado sem costura com pelo menos 610 mm de comprimento deve ser conectada na(s) saída(s) de escape do motor para permitir a expansão térmica e o movimento e vibração do grupo gerador sempre que este estiver montado sobre isoladores de vibração. Os grupos geradores menores com isolamento de vibração integrado e parafusados diretamente no solo devem ser conectados por tubulações de escape de aço inoxidável corrugado sem costura com pelo menos 457 mm de comprimento. A tubulação flexível de escape não deve ser usada para formar dobras ou para compensar o alinhamento incorreto da tubulação de escape.
  • Os grupos geradores podem ser fornecidos com conexões de escape tipo roscada, deslizante ou flange. As conexões roscadas ou flangeadas são menos sujeitas a vazamentos mas seu custo de instalação é maior.
  • Ganchos ou suportes isoladores não-inflamáveis devem suportar os silenciosos e a tubulação. O peso na saída de escape do motor pode causar danos ao coletor de escape do motor ou reduzir a vida do turbocompressor (quando utilizado) e pode fazer que a vibração do grupo gerador seja transmitida à estrutura do edifício. O uso de montantes com isoladores limitam ainda mais a indução da vibração na estrutura do edifício. 
  • Para reduzir a corrosão devida à condensação, deve ser instalado um silencioso tão próximo quanto possível do motor para que este aqueça rapidamente. A localização do silencioso próximo ao motor também melhora a atenuação sonora do silencioso. Os raios de curvas do tubo devem ser os mais longos possíveis.
  • O tubo de escape deve ser do mesmo diâmetro nominal que a saída de escape do motor (ou mais largo) em todo o sistema de escape. Certifique-se de que a tubulação tenha diâmetro suficiente para limitar a contrapressão de escape num valor dentro da classificação do motor utilizado. (Motores diferentes têm tamanhos de escape diferentes e limitações de contrapressão diferentes.) Nunca use uma tubulação de diâmetro menor que a saída de escape. Uma tubulação mais larga que o necessário está mais sujeita à corrosão devido à condensação do que uma tubulação mais estreita. Tubos excessivamente largos também reduzem a velocidade de escape dos gases para dispersão na atmosfera.
  • Todos os componentes do sistema de escape do motor devem incluir barreiras para evitar o contato acidental. A tubulação de escape e os silenciosos devem ser isolados termicamente para evitar queimaduras por contato acidental, evitar o acionamento de dispositivos de detecção de incêndio e borrifadores, reduzir a corrosão devida à condensação e reduzir a quantidade de calor irradiado para a sala do gerador. As juntas de expansão, os coletores de escape do motor e as carcaças de turbocompressores nunca devem ser isolados, a menos que arrefecidos pelo líquido de arrefecimento. O isolamento de coletores de escape e turbocompressores pode resultar em temperaturas que podem destruir estes componentes, especialmente em aplicações onde o motor funcione durante um grande número de horas. A instalação da tubulação de escape pelo menos 2,3 metros acima do solo também ajuda a evitar o contato acidental com o sistema de escape.
  • A tubulação de escape deve ser instalada pelo menos 230 mm distante de construções inflamáveis. Em aplicações nas quais a tubulação de escape deve passar através de paredes ou tetos inflamáveis, use ilhóses aprovados. A direção da saída do sistema de escape também deve ser considerada com atenção. O escape nunca deve ser direcionado para o teto de um edifício ou superfícies inflamáveis. O escape de um motor diesel é quente e contém fuligem e outros contaminantes que podem aderir nas superfícies vizinhas.
  • Instale a saída do escape e direcione-a para fora das entradas de ar de ventilação.
  • Se o ruído for um problema, direcione a saída do escape para fora dos locais críticos.
  • O tubo de escape (aço) dilata-se cerca de 1,14 mm por metro de tubo para cada aumento de 100º C da temperatura do gás de escape em relação à temperatura ambiente. É necessário utilizar juntas de expansão do escape para absorver as dilatações ao longo do tubo. As juntas de expansão devem ser colocadas em cada ponto que o tubo de escape muda de direção. O sistema de escape deve ser suportado de modo que as dilatações sejam direcionadas para longe do grupo gerador. As temperaturas do escape sãofornecidas pelo fabricante do motor ou do grupo gerador para o motor específico utilizado.
  • As saídas horizontais da tubulação de escape devem ser voltadas para baixo, longe do motor, para as portas de saída ou para um purgador de condensação.
  • Um coletor de condensação e um bujão devem ser colocados em pontos onde a tubulação eleva-se verticalmente para cima. Coletores de condensação também podem ser instalados com um silencioso. Os procedimentos de manutenção para o grupo gerador devem incluir a drenagem periódica da condensação do sistema de escape.
  • Devem ser fornecidas provisões para evitar a entrada de chuva no sistema de escape de um motor que não esteja funcionando. Isto pode incluir uma tampa ou proteção nas saídas verticais do escape. As saídas horizontais do escape devem ser cortadas em ângulo e protegidas com redes. Em ambientes frios as tampas podem congelar e fechar e impedir o funcionamento do motor, de modo que outros dispositivos de proteção
    podem ser melhores opções nestas situações.
  • A contrapressão do escape não deve exceder à contrapressão permitida especificada pelo fabricante do motor. A contrapressão excessiva do escape reduz a potência e a vida do motor e pode resultar em altas temperaturas do escape e em fumaça. A contrapressão do escape do motor deve ser estimada antes da conclusão da disposição do sistema de escape e deve ser medida na saída do escape com o motor funcionando sob carga plena antes que o grupo seja colocado em serviço.
  • Consulte a postagem sobre Silenciosos do Escape para informações sobre os silenciosos de escape e os vários critérios de seleção para estes dispositivos.

    ADVERTÊNCIA: O escape do motor contém fuligem e monóxido de carbono, um gás invisível, inodoro e tóxico. O sistema de escape deve terminar na parte externa do edifício em um local onde os gases de escape do motor sejam dispersados para longe de edifícios e de entradas de ar. É altamente recomendável que o sistema de escape seja dirigido para cima, tão alto quanto possível, no lado dos ventos dominantes para que a dispersão dos gases de escape seja maximizada. Os gases de escape também devem ser conduzidos para o lado de descarga de ar do radiador para reduzir a possibilidade de retornarem à a sala do grupo
    gerador por força do ar de ventilação.


    NOTA: Algumas normas especificam que a saída dos gases de escape termine a uma distância de pelo menos 3 metros da linha da propriedade, 1 metro de uma parede externa ou teto, 3 metros de aberturas no edifício e pelo menos 3 metros acima de terrenos inclinados contíguos.
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24 outubro 2009

Nova boate de Ribeirão tem tumulto e confusão por falta de energia

Inaugurada no começo deste mês, a nova boate de Ribeirão Preto, Cinema D, é tida como a sensação do momento na cidade. Porém, em um evento realizado na noite da última quarta-feira (21/10), uma confusão tomou conta da festa depois que caiu a energia elétrica do estabelecimento. O mau tempo que vem atingindo a cidade durante toda a semana, fez com que faltasse luz na região da boate.
As informações são de que depois que a energia caiu, a boate trancou todas as portas na tentativa de impedir que as pessoas saíssem sem pagar. A casa estava lotada e as pessoas começaram a ficar sem ar. Foi então que a área para fumantes foi aberta, o que piorou a confusão. Desesperadas, as pessoas saíram correndo em um tumulto generalizado. Apesar dos esforços da gerência em evitar o prejuízo, boa parte da multidão conseguiu sair tanto pela porta da frente quanto pelas grades que cercam o local. Pelo menos uma pessoa ficou ferida.
Procuramos um dos proprietários do estabelecimento, Fábio Antunes, para saber se a casa noturna possui um Grupo Gerador para casos de emergência, mas até o momento ele não foi encontrado. Segundo informações do 1º Tenente Paulo Henrique J. Carvalho, o único boletim de ocorrência registrado sobre o caso foi feito pelo gerente da boate. “O gerente relatou que após o término da luz, várias pessoas deixaram o local sem pagar”.
Procuramos a Fiscalização Geral da prefeitura que nos informou que a boate ainda não possui alvará de funcionamento, mas que ela já foi notificada na semana passada. “A boate tem até 30 dias a partir da notificação para apresentar toda a documentação necessária para a expedição do alvará”, disse o chefe da Divisão de Fiscalização Geral da prefeitura, José Augusto Cruz. Sobre a falta de gerador de energia, que teria poupado o incidente, ele esclarece que não há nenhuma lei que obrigue uma casa noturna a ter um gerador de energia. "Seria bom se tivesse, mas não é obrigatório. Incidentes podem acontecer e não é competência do Corpo de Bombeiros fiscalizar isso já que não é lei", complementa José Augusto.
O Corpo de Bombeiros fiscaliza extintores de combate a incêndio, luz de emergência, alarme de incêndio, saída de emergência e tubulação de gás. A casa não possui luz de emergência.

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17 outubro 2009

Software para Dimensionamento de Grupos Geradores (ATUALIZADO)

Por favor, utilizem a nova versão online lançada a poucas semanas pela Cummins! O PowerSuite 5.0 tem recursos superiores e irá ajudá-lo com certeza!


GenSize™ é um software aplicativo fornecido pela Cummins Power Generation para determinar o tamanho correto (capacidade) de grupos geradores para aplicações de energia Standby ou Prime. Todas as informações necessárias para a configuração correta de grupo gerador estão incluídas na recomendação preparada pelo software.
Com o GenSize você pode criar, salvar, acessar, modificar e excluir informações de um projeto. As informações de carga podem ser copiadas e coladas em um ou vários projetos. O GenSize suporta a maioria dos tipos de carga, inclusive vários tipos de iluminação, HVAC, Carga de Bateria, UPS, motores, Bombas de Incêndio e aplicação de cargas gerais. Existe uma área de carga definida pelo usuário para a entrada de características de uma única carga.
O GenSize permite controlar corretamente cargas de soldas, cíclicas e de equipamentos médicos de imagens (onde o pico de carga ocorre depois da partida de todas as cargas e não durante a seqüência de partida).
NOTA: Se usar o GenSize para dimensionar um grupo gerador de um fabricante diferente da Cummins Power Generation, esteja ciente de que grupos geradores de outros fabricantes, mesmo que tenham a mesma potência (kW),podem não ser adequados para uma dada aplicação devido às diferenças de desempenho.
O projetista do sistema de energia pode minimizar o risco desta situação especificando um grupo gerador com elevação de temperatura do alternador, reatância de subtransiente de alternador por unidade, harmônicos e desempenho de transiente do governador semelhantes.
Além de ser uma ferramenta para visualizar dados de desempenho do grupo gerador, o GenSize inclui uma interface gráfica fácil de usar para a entrada de informações sobre as cargas aplicadas no grupo gerador, a seqüência de passos de partida das cargas e parâmetros do próprio grupo gerador. Embora não haja um manual específico do GenSize, os arquivos de Ajuda sensível ao contexto são suficientes para executar o aplicativo.
No GenSize, o projeto como um todo é exibido no lado esquerdo e o lado direito mostra o conteúdo de qualquer nó selecionado no lado esquerdo. Este é o coração da aplicação onde as cargas e as seqüências são informadas e
definidas.


Caso algum dos leitores do blog tenham interesse em receber por email o link para baixar o CD do Software GenSize™, por favor, inscrevam-se no site atraves do formulario ao lado e recebam a informacao instantaneamente.

Por favor leiam uma atualização referente ao software de dimensionamento de grupos geradores!



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16 outubro 2009

Chuva e vento deixam 78 mil sem luz em Belo Horizonte


Cerca de 78 mil consumidores ficaram sem fornecimento de energia elétrica após um temporal acompanhado de ventos que atingiu Belo Horizonte (MG) no fim da tarde desta quinta-feira.
Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o sistema de fornecimento foi desestabilizado por volta das 18h, quando 4% do total de clientes da região metropolitana ficaram sem luz.
Segundo a agência meteorológica Climatempo, a chuva foi causada pela associação do tempo abafado e a chegada de uma frente fria. Houve trovoadas e os ventos chegaram a 80 km/h.
Nas duas primeiras horas, por volta das 21h, o serviço já havia sido restabelecido para mais de 50% dos clientes afetados. No horário, cerca de 35 mil consumidores ainda estavam sem luz. A previsão é de que a é de restabelecimento ao longo da noite.

Redacao Terra 
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15 outubro 2009

Desempenho do Silencioso do Escape


Normalmente, os grupos geradores são equipados com um silencioso de escape para limitar os ruídos no escape da máquina. Existe uma ampla variedade de tipos, arranjos físicos e materiais de silenciosos de escape.
Os silenciosos geralmente são agrupados em dispositivos do tipo câmara ou do tipo espiral. Os dispositivos do tipo câmara podem ser mais eficientes, mas os do tipo espiral são menores fisicamente e podem ter um desempenho adequado para a aplicação.
Os silenciosos podem ser construídos em aço laminado a frio ou em aço inoxidável. Os silenciosos em aço laminado a frio são mais baratos, mas mais susceptíveis à corrosão do que os silenciosos em aço inoxidável. Para aplicações onde o silencioso é montado externamente e protegido com isolamento (térmica) para limitar a dissipação do calor, há uma pequena vantagem em relação ao de aço inoxidável.
Os silenciosos podem ser fornecidos nas seguintes configurações físicas:
• Entrada na extremidade/saída na extremidade;provavelmente a configuração mais comum.
• Entrada lateral/saída na extremidade; freqüentemente usada para ajudar a limitar os requisitos de altura do teto para um grupo gerador.
• Entrada em dois lados/saída na extremidade; usada em motores em “V” para eliminar a necessidade de um cabeçote de escape e minimizar os requisitos de altura do teto.
Os silenciosos são fornecidos em vários “graus” diferentes de atenuação de ruído; comumente chamados: industrial, residencial e crítico (hospitalar). Note que o escape de um grupo gerador pode não ser a maior fonte de ruído da máquina. Se o ruído mecânico for significativamente maior que o ruído do escape, a escolha de um silencioso de maior desempenho poderá não melhorar o nível do ruído presente no local.
Em geral, quanto mais eficiente na redução dos ruídos do escape um silencioso, maior será o nível de restrição do escape ao motor. Para sistemas com longos escapes, o próprio tubo fornecerá alguma atenuação.
 

Atenuações Típicas de Silenciosos
Silenciosos Industriais: 12-18 dB(A)
Silenciosos Residenciais: 18-25 dB(A)
Silenciosos Críticos: 25-35 dB(A)

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