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06 outubro 2009

Glossário para Grupos Geradores = E->K

Eficiência (EFF)
Eficiência é a relação entre a saída e a entrada de energia, como a relação entre a entrada de energia elétrica de um motor e a saída de energia mecânica no eixo do motor.


Elevação
Elevação refere-se à quantidade pela qual a voltagem ou freqüência excedem o valor nominal à medida que o regulador de voltagem ou o governador respondem a mudanças de carga.


Energia
A energia ocorre na forma de eletricidade, calor, luz e a força capaz de realizar trabalho. Ela pode ser convertida de uma forma a outra, como em um grupo gerador, que converte a energia mecânica em energia elétrica. As unidades de energia são kW/hora, BTU (British Thermal Unit = Unidade Térmica Britânica), Hp/hora, pé/lbf, joule e caloria.


Enrolamentos de Amortecimento
Os enrolamentos de amortecimento de um gerador de CA síncrono são os condutores inseridos nas faces dos pólos do rotor. Eles são conectados entre si nas duas extremidades dos pólos através de anéis. Sua função é amortecer as oscilações da forma de onda durante as mudanças de carga.


Entrada de Serviço
A entrada de serviço é o ponto por onde o serviço da rede elétrica pública entra na instalação. Em sistemas de baixa voltagem, o neutro é aterrado na entrada de serviço.


Escala dB/dB(A)
A escala logarítmica de decibel (dB) usada em medições de níveis de sons. Os medidores de níveis de sons geralmente têm várias escalas de decibéis (A, B, C). A escala A, dB(A), é a mais comum para medir a intensidade de ruídos produzidos por grupos geradores.


Estator
O estator é a parte estacionária de um gerador ou motor. Veja Induzido. Excitador Excitador é um dispositivo que fornece corrente contínua (CC) às bobinas de campo de um gerador síncrono, produzindo o fluxo magnético necessário para induzir a voltagem de saída nas bobinas do induzido (estator). Veja Campo.


Faixa de Oitavas
Em medições de pressão do som (usando-se um analisador de faixa de oitavas), as faixas de oitavas são as oito divisões do espectro de freqüência do som medido, onde a freqüência mais alta de cada faixa é duas vezes maior que sua freqüência mais baixa. As faixas de oitavas são especificadas por suas freqüências de centro,
geralmente: 63, 125, 250, 500, 1.000, 2.000, 4.000 e 8.000 Hz (ciclos por segundo).


Falha
Qualquer fluxo não pretendido de corrente fora do caminho do circuito pretendido em um sistema elétrico.


Fase
Fase refere-se aos enrolamentos de um gerador de CA. Em um gerador de três fases (trifásico) há três enrolamentos, geralmente designados por AB- C, R-S-T ou U-V-W. As fases têm uma diferença de fase de 120 graus entre si. Isto é, os instantes nos quais as voltagens das três fases passam pelo ponto zero ou alcançam seus valores máximos estão separados em 120 graus, onde um ciclo completo é considerado 360 graus. Um gerador de uma fase (monofásico) tem um enrolamento somente.


Fator de Carga
O fator de carga é a relação entre a carga média e a classificação de potência do grupo gerador.


Fator de Demanda
O fator de demanda é a razão entre a carga atual e a carga total conectada à voltagem.


Fator de Desvio
É o desvio instantâneo máximo, em %, da voltagem do gerador de uma forma de onda senoidal real de mesmo valor RMS e freqüência.


Fator de Influência Telefônica (TIF)
Os harmônicos mais altos de uma forma de onda de voltagem de um gerador podem causar efeitos indesejáveis nas comunicações telefônicas quando as linhas de energia estão em paralelo com as linhas telefônicas. O fator de influência telefônica é calculado pelo quadrado dos valores RMS das séries de harmônicos fundamental e não-triplo, somando-os e então extraindo-se a raiz quadrada da soma. A razão entre este valor e o valor RMS da onda de voltagem sem carga é chamada TIF Equilibrado. A razão entre este valor e o valor RMS multiplicado por 3 da voltagem fase-neutro sem carga é chamada RIF de Componente Residual.


Fator de Potência (FP)
As indutâncias e capacitâncias em circuitos de CA fazem com que o ponto pelo qual a onda de voltagem passa pelo ponto zero seja diferente do ponto pelo qual a onda de corrente passa pelo ponto zero. Quando a onda de corrente precede a onda de voltagem, o resultado é um fator de potência adiantado, como no caso de cargas capacitivas ou motores síncronos superexcitados. Quando a onda de voltagem precede a onda de corrente, o resultado é um fator de potência atrasado. Geralmente, este é o caso. O fator de potência expressa a extensão na qual o zero da voltagem é diferente do zero da corrente. Com um ciclo completo de 360 graus, a diferença entre os pontos zero pode ser expressa como um ângulo. O fator de potência é calculado como o co-seno do ângulo entre os pontos zero e é expresso como fração decimal (0,8) ou como porcentagem (80%). É a razão entre kW e kVA. Em outras palavras: kW = kVA x FP.


Fator de Potência Adiantado
O fator de potência adiantado em circuitos de CA (0.0 a -1.0) é causado por cargas capacitivas ou motores síncronos superexcitados que fazem a corrente adiantar-se em relação à voltagem. Veja Fator de Potência.


Fator de Potência Atrasado
O fator de potência atrasado em circuitos de CA (um fator de potência menor que 1.0) é causado por cargas indutivas, como motores e transformadores, que fazem a corrente atrasar em relação à voltagem. Veja Fator de Potência.


Fator de Serviço
O fator de serviço é um multiplicador que é aplicado à classificação de potência nominal de um motor para indicar um aumento na saída de energia (capacidade de sobrecarga) que o motor é capaz de fornecer sob certas condições.


Fora de Fase
Fora de fase refere-se correntes ou voltagens alternadas de mesma freqüência que não passam por seus pontos zero ao mesmo tempo.


Freqüência
Freqüência é o número de ciclos completos por unidade de tempo de qualquer quantidade que varia periodicamente, como voltagem ou corrente alternada. É geralmente expressa em Hertz (Hz) ou ciclos por segundo (CPS).


Fusível Limitador de Corrente
Um fusível limitador de corrente é um dispositivo de acionamento rápido que, quando interrompe correntes em sua faixa de limitação, reduz significativamente a intensidade da corrente, geralmente em meio ciclo.


Gerador
Um gerador é uma máquina que converte energia mecânica rotativa em energia elétrica. Veja Gerador de CA.


Gerador de CA
Gerador de CA é o termo preferido para se referir a um gerador que produz corrente alternada (CA). Veja Alternador e Gerador.


Gerador de Ímã Permanente (PMG)
Um gerador de ímã permanente é um gerador cujo campo é um ímã permanente em vez de um eletroímã (campo induzido). Usado para gerar energia de excitação para alternadores excitados separadamente.


Governador
A governador é um dispositivo do motor que controla o combustível para manter uma rotação constante do motor sob várias condições de carga. O governador deve ser capaz de ajustar a rotação (freqüência do gerador) e o corte de rotação (condição sem carga à condição de carga plena).


Harmônicos
Harmônicos são componentes de voltagem ou corrente que operam em múltiplos inteiros da freqüência fundamental de um sistema de energia (50 ou 60 Hertz). As correntes de harmônicos produzem distorções na forma de onda de voltagem em relação à forma puramente senoidal.


Hertz (Hz)
O termo Hertz é a designação preferida para ciclos por segundo (CPS).


Induzido
O induzido de um gerador de CA é o conjunto de enrolamentos e partes de núcleo metálico na qual a voltagem de saída é induzida. É a parte estacionária (estator) de um gerador de campo rotativo.


Isolamento
O isolamento é um material não condutor usado para evitar fuga de corrente elétrica de um condutor. Existem várias classes de isolamento para a fabricação de geradores, cada uma reconhecida por sua temperatura máxima de serviço contínuo.


Jerk
Taxa de mudança da aceleração. Geralmente usada como medida do desempenho em sistemas de elevadores.


kVA (Quilo-Volt-Ampère)
kVA é um termo que classifica dispositivos elétricos. A classificação kVA de um dispositivo é igual ao produto entre sua saída nominal, emampères, e sua voltagem de operação nominal. No caso de grupos geradores trifásicos, kVA é a classificação de saída de kW dividida por 0,8, o fator de potência nominal. KVA é a soma vetorial da potência ativa (kW) e da potência reativa (kVAR) que flui num circuito.


kVAR (Quilo-Volt-Ampères Reativo)
KVAR é o produto entre a voltagem e a
amperagem necessárias para excitar circuitos indutivos. Está associado à potência reativa que flui entre os enrolamentos de geradores em paralelo e entre enrolamentos de geradores e cargas que fornecem correntes magnetizadoras para a operação de transformadores, motores e outras cargas eletromagnéticas. A potência reativa não aplica carga sobre o motor do grupo gerador mas limita termicamente o gerador.


kW (Quilo-Watt)
KW é um termo usado para classificar a potência de dispositivos e equipamentos elétricos. Nos EUA, os grupos geradores são classificados em kW. KW, às vezes chamada de potência ativa, aplica cargas ao motor de um grupo gerador.


kW/h (Quilo-Watt-hora)
É a unidade de energia elétrica. É equivalente a um kW de energia elétrica fornecida em uma hora.


Veja tambem
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Glossário para Grupos Geradores = A->D

Acionamento do Motor
Em aplicações de paralelismo, a menos que um grupo gerador seja desconectado do barramento quando há falha do motor (geralmente devido a um problema no sistema de combustível), o gerador acionará o motor, retirando energia do barramento. A proteção de reversão de energia, que desconecta automaticamente um grupo gerador em falha do barramento, é essencial para sistemas de paralelismo. Além disso, em certas aplicações como elevadores, a carga pode acionar o motor do grupo gerador se houver carga adicional insuficiente.
 

Alternador
Alternador é outro termo para gerador de CA.
 

Ampère
Ampère é uma unidade de fluxo de corrente elétrica. Um ampère é a intensidade de uma corrente elétrica que percorre uma resistência de um ohm sob um potencial de um volt.


Ângulo de Fase
Ângulo de fase refere-se à relação entre duas ondas senoidais que não passam pelo ponto zero no mesmo instante, como as fases de gerador trifásico. Considerando-se um ciclo completo de 360 graus, o ângulo de fase expressa a distância que as duas ondas encontram-se em relação a um ciclo completo.


Aterramento
Aterramento é a conexão intencional do sistema elétrico ou do equipamento elétrico (gabinetes, conduítes, estruturas, etc.) à terra ou ao solo.


Auto-excitado
Um alternador cujo sistema de excitação retira energia de sua própria saída de CA principal.


Autoridade Competente
A autoridade competente é o indivíduo com a responsabilidade legal de inspecionar uma instalação e aprovar os equipamentos atestando que os mesmos atendem as normas e padrões aplicáveis.


Baixa Voltagem
No contexto deste manual, baixa voltagem referese às voltagens de operação de sistemas de CA entre 120 e 600 VAC.


Barramento
O barramento são as barras de cobre de transporte de corrente que conectam os geradores de CA e as cargas em um sistema de paralelismo com a saída em paralelo dos geradores de CA de um sistema, ou com um alimentador em um sistema de distribuição.


Campo
O campo do gerador (rotor) consiste de um eletroímã de vários pólos que induz voltagem de saída nas bobinas do induzido (estator) do gerador quando é girado pelo motor. O campo é energizado pela corrente contínua fornecida pelo excitador.


Campo Livre (Medições de Ruídos)
Nas medições de ruídos, um campo livre é um campo em um meio homogêneo, isotrópico (um meio que tem a qualidade de transmitir som igualmente em todas as direções) livre de fronteiras. Na prática, é um campo no qual os efeitos das fronteiras são desprezíveis na região de interesse. No campo livre, o nível de pressão do som diminui 6 dB cada vez que a distância é dobrada a partir de uma fonte pontual.


Capacidade de Corrente Admissível
É a capacidade, em ampères, de um condutor elétrico transportar corrente elétrica com segurança, conforme exigido por normas legais. 


Capacidade Dielétrica
A capacidade dielétrica é a habilidade de o isolamento suportar voltagens sem romper.


Carga Básica
A carga básica é a parte constante da demanda de carga de um de um edifício. É a “base” da curva de demanda de um edifício.


Carga Contínua
Uma carga contínua é aquela que deve ter a corrente máxima continuamente por três horas ou mais (segundo a NEC para cálculos de projetos).


Carga de Pico
Carga de pico é o ponto mais alto na curva de demanda de quilowatt de uma instalação. Esta carga é usada como base para a medição de demanda da companhia fornecedora de energia.


Carga Não-linear
Uma carga não-linear é aquela para a qual a relação entre voltagem e corrente não é uma função linear. Algumas cargas não-lineares comuns são iluminação fluorescente, motores de partida SCR e sistemas UPS. As cargas não lineares  causam aquecimento anormal de condutores e distorção de voltagens.


Ciclo
Um ciclo é a reversão completa de uma corrente alternada ou voltagem – do zero, a um valor máximo positivo e de volta ao zero e, então, do zero a um valor máximo negativo e novamente ao zero (senóide). O número de ciclos por segundo é chamado “freqüência”.


Circuito
Um circuito é um caminho percorrido por uma corrente elétrica submetida a uma voltagem.


Classificação de Sobrecarga
A classificação de sobrecarga de um dispositivo é o excesso de carga além da carga nominal que o dispositivo pode suportar durante um certo tempo sem ser danificado.


Compensação de Corrente Cruzada
Compensação de corrente cruzada é um método de controlar a potência reativa fornecida por geradores de CA em um sistema de paralelismo de modo que eles compartilhem igualmente a carga total reativa do barramento sem um corte significativo da voltagem.


Concessionária de Energia Elétrica
A concessionária de energia elétrica é a fonte de energia comercial que fornece energia elétrica a instalações específicas a partir de uma grande estação central de energia.


Conexão em Estrela
Uma conexão em estrela é um método de interconectar as fases de um sistema trifásico para formar uma configuração que lembra a letra Y. Um quarto fio (neutro) pode ser conectado ao ponto central.


Conexão em Triângulo
A conexão em triângulo é uma conexão trifásica na qual o início de cada fase está conectado ao final da próxima fase, formando a letra grega Δ (delta). As linhas de carga estão conectadas nos vértices do delta.


Contator
Um contator é um dispositivo para abrir e fechar um circuito elétrico.


Coordenação Seletiva
A coordenação seletiva é a aplicação seletiva de dispositivos de sobrecorrente de tal modo que as falhas de curto-circuito sejam eliminadas imediatamente pelo dispositivo no lado da linha da falha, e somente pelo dispositivo.


Corrente
Corrente é o fluxo de carga elétrica. Sua unidade de medida é o ampère.


Corrente Alternada (CA)
É a corrente elétrica que alterna entre um valor máximo positivo e um valor máximo negativo em uma freqüência característica, geralmente 50 ou 60 ciclos por segundo (Hertz).


Corrente Contínua (CC)
Corrente contínua é a corrente sem reversões em polaridade.


Corrente de Partida
O valor inicial da corrente utilizada por um motor quando sua partida ocorre a partir do repouso.


Curto-circuito
Em geral, um curto-circuito é uma conexão elétrica não pretendida entre componentes que transportam corrente.


Diagrama Unifilar
Um diagrama unifilar é um diagrama esquemático de um sistema de distribuição de energia trifásico que usa uma linha para mostrar as três fases. Quando este desenho de leitura fácil é usado, assume-se que 1 linha representa 3.


Disjuntor
Um disjuntor é um dispositivo de proteção que interrompe automaticamente a corrente que flui por ele quando a mesma excede um certo valor durante um determinado período. Veja Disjuntor a Ar, Disjuntor Principal, Disjuntor de Carcaça Moldada e Disjuntor de Alimentação.


Disjuntor a Ar
Um disjuntor a ar interrompe automaticamente a corrente que passa por ele quando a corrente excede o valor nominal de desarme do disjuntor. O ar é o meio de isolamento elétrico entre as partes elétricas vivas e as partes metálicas aterradas. Veja também Disjuntor de Alimentação.


Disjuntor de Alimentação
A disjuntor de alimentação é um disjuntor cujos contatos são forçados a fechar por meio de um mecanismo acionado por molas, acima do centro para se obter um fechamento rápido (5 ciclos) e classificações altas de corrente de corte e de interrupção. Um disjuntor de alimentação pode ser de carcaça isolada ou um disjuntor a ar.


Disjuntor de Carcaça Moldada
Um disjuntor de carcaça moldada interrompe automaticamente a corrente que passa por ele quando a mesma excede um certo nível durante um determinado tempo. Carcaça moldada referese ao uso de plástico moldado como o meio de isolamento elétrico para conter os mecanismos e para separar superfícies condutoras entre eles e
as partes metálicas aterradas. 


Disjuntor Principal
Um disjuntor principal é um disjuntor na entrada ou na saída do barramento, através do qual toda a energia do barramento deve fluir. O disjuntor principal do gerador é o dispositivo, geralmente montado no grupo gerador, que pode ser usado para interromper a saída de energia do grupo gerador.



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30 setembro 2009

Manutenção e Serviços em Grupos Geradores


Um programa bem planejado de manutenção preventiva e serviços deve ser parte integral do projeto de sistema de geração de energia local. A falha de partida e funcionamento de um grupo gerador Standby pode resultar em acidentes graves e até morte, ferimentos pessoais, danos à propriedade e perdas econômicas. A falha de partida e funcionamento devido à carga baixa da bateria resultante de má manutenção é o tipo mais comum de falha. Um programa abrangente realizado regularmente por pessoas qualificadas pode evitar tais falhas nos grupos geradores e suas conseqüências.
Os programas de manutenção e serviços que a maioria dos distribuidores e prestadores de
serviços de grupos geradores oferecem devem ser considerados em um contrato de manutenção. Normalmente, esses contratos incluem a realização de manutenção programada, reparos, reposição de peças e registro dos serviços.
A programação de manutenção de grupos geradores de energia Prime deve ser feita em função do tempo de funcionamento, segundo as recomendações do fabricante. Como os grupos geradores Standby operam ocasionalmente, a programação de manutenção deve ser feita em termos de tarefas diárias, semanais, mensais ou períodos mais longos. Siga as instruções do fabricante. Em qualquer caso, a programação de manutenção deve incluir:


Diariamente:
• Verifique se há vazamentos de óleo, líquido de arrefecimento e combustível.
• Verifique a operação dos aquecedores de líquido de arrefecimento do motor. Se o bloco não estiver aquecido, os aquecedores não estão funcionando e a partida do motor poderá não ocorrer.
• Verifique se a chave de comutação está na posição AUTO e se o disjuntor do gerador, se usado, está fechado.
 

Semanalmente:
• Verifique os níveis de óleo do motor e líquido de arrefecimento.
• Verifique o sistema de carga da bateria.
 

Mensalmente:
• Verifique se á restrições no filtro de ar.
• Exercite o grupo gerador dando a partida e operando-o pro pelo menos 30 minutos sob carga não inferior a 1/3 da carga nominal.

Verifique se há vibrações, ruídos e escape incomuns, vazamentos de combustível e de líquido de arrefecimento durante a operação do grupo gerador. (O exercício regular mantém lubrificados os componentes do motor, aumenta a confiabilidade da partida, impede a oxidação de contatos elétricos e consome o combustível antes de o mesmo
deteriorar e precisar ser descartado.)
• Verifique se há restrições no radiador, vazamentos de líquido de arrefecimento, mangueiras deterioradas, correias do ventilador soltas e deterioradas, anteparos motorizados inoperantes e a concentração correta de aditivos do líquido de arrefecimento do motor.
• Verifique se há furos, vazamentos e conexões soltas no sistema de filtro de ar.
• Verifique o nível de combustível e a operação da bomba de transferência de combustível.
• Verifique se há vazamentos e restrições no sistema de escape e drene o bujão de condensação.
• Verifique se os medidores, indicadores e luzes funcionam corretamente.
• Verifique as conexões dos cabos e o nível do fluido da bateria e recarregue se a densidade específica for menor que 1.260.
• Verifique se há restrições de ventilação nas aberturas de entrada e saída do gerador.
• Certifique-se de que todas as ferramentas de serviço necessárias estejam disponíveis.
 

Semestralmente:
• Troque o(s) filtro(s) de óleo do motor.
• Troque o(s) filtro(s) do circuito de arrefecimento do líquido de arrefecimento.
• Limpe ou substitua o(s) filtro(s) de respiro do cárter. Troque o(s) filtro de combustível, drene os sedimentos dos tanques, verifique se as mangueiras flexíveis apresentam cortes e abrasões e verifique o tirante do governador.
• Troque o(s) filtro de combustível, drene os sedimentos dos tanques, verifique se as mangueiras flexíveis apresentam cortes e abrasões e verifique o tirante do governador.

• Verifique os controle elétricos e alarmes de segurança.
• Remova o acúmulo de graxa, óleo e sujeira do grupo gerador.
• Verifique a fiação de distribuição de energia, as conexões, disjuntores e comutadores de transferência.
• Simule uma queda de energia da rede elétrica. Isto testará a capacidade de o grupo gerador dar a partida e assumir a carga nominal. Verifique a operação dos comutadores de transferência automática, chave de comutação e controles associados e todos os outros componentes do sistema de energia Standby.
 

Anualmente:
• Verifique o cubo do ventilador, polias e bomba d’água.
• Verifique o respiro do tanque diário.
• Verifique e os parafusos do coletor de admissão e do turbocompressor e aperte se necessário.
• Aperte as ferragens de montagem do grupo gerador.

• Limpe a caixa de saída e o quadro de controle do gerador. Verifique se há conectores soltos e aperte-os, se necessário. Meça e anote as resistências de isolamento dos enrolamentos do gerador.
Verifique a operação das cintas do aquecedor do gerador e lubrifique os rolamentos.
• Verifique o funcionamento do disjuntor principal do gerador (se usado) operando-o manualmente. Teste a unidade de rearme de acordo com as instruções do fabricante.
• Se o exercício regular do grupo gerador for feito sem cargas ou com cargas leves, opere o gerador por pelo menos três horas, uma hora em operação sob carga com valor aproximado da carga nominal.
• Faça testes de isolamento do grupo gerador anualmente por toda a vida útil do mesmo. Os teste iniciais feitos antes das conexões de cargas finais visam servir como uma referência para os testes anuais. Esses testes são obrigatórios para geradores com capacidade acima de 600 VAC. Consulte a Norma ANSI/IEEE 43, “Recommended Practice for Testing Insulation Resistance of Rotating Machinery” (Prática Recomendada para Testes de Resistência de Isolamento de Equipamentos Rotativos).





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Fabricantes de Grupos Geradores de Grande Porte



 

 

Fabricantes de Grupos Geradores de Pequeno Porte










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Projeto da Sala do Grupo Gerador


Os grupos geradores devem ser instalados de acordo com as instruções fornecidas pelo seu fabricante e de acordo com as normas e padrões aplicáveis. Leia abaixo algumas diretrizes gerais para o projeto da sala do grupo gerador:
• A maioria dos grupos geradores requer acesso de serviço em ambos os lados do motor e na extremidade do controle/alternador da máquina. As normas elétricas locais podem exigir áreas específicas de trabalho para equipamentos elétricos, mas em geral, permitem uma área de trabalho igual à largura do grupo gerador em ambos os lados e na parte posterior.
• A localização do sistema de combustível ou dos componentes do sistema de distribuição elétrica pode requerer espaço adicional de trabalho. 

• Deve haver acesso para a sala do grupo gerador (ou gabinete externo) que permita que os maiores componentes do equipamento possam ser removidos (geralmente o motor). O acesso pode ser feito através de portas ou por defletores de ar removíveis de admissão ou de escape. Um projeto ideal permitirá movimentar o grupo gerador como um conjunto pela sala do equipamento.
 


Instalações no Telhado: Com custos cada vez maiores de construção, está se tornando cada vez mais comum instalar grupos geradores nos telhados de edifícios. Isto pode ser feito com sucesso se a estrutura do edifício estiver preparada para suportar o peso do grupo gerador e dos componentes associados.
Veja a seguir as vantagens e desvantagens gerais de tais instalações.


Vantagens
• Ventilação de ar ilimitada para o sistema.
• Nenhuma (ou pequena) necessidade de trabalho com dutos de ventilação.
• Escapamentos curtos.
• Poucas fontes de ruído (podendo ainda requerer gabinete com atenuação de som).
• Poucas limitações de espaço
• O grupo gerador é isolado dos serviços normais, para uma melhor confiabilidade do sistema.
Desvantagens
• A estrutura do teto poderá necessitar de reforço para suportar o grupo gerador.
• A instalação do equipamento no telhado poderá ser cara (grua ou desmontagem).
• Restrições de normas

• Cabos mais longos
• Armazenamento limitado do combustível no grupo gerador; o suprimento do combustível (e possivelmente o retorno) deverá ser feito através do edifício.
• Maior dificuldade de serviços no grupo gerador.
 

Nota: Mesmo que o grupo gerador esteja montado no telhado, deve-se tomar cuidado com o escape do motor para evitar a contaminação dos dutos de entrada de ar para o edifício, ou propriedades adjacentes. Veja artigo sobre Ventilação no Blog Grupos Geradores. Recomenda-se que os grupos geradores com limitações de acesso de serviços sejam equipados com uma conexão de banco de carga dentro do sistema de distribuição do edifício. Isto permitirá que os bancos de carga sejam temporariamente conectados num local conveniente. Caso contrário, a dificuldade para conectar um banco de carga poderá prejudicar ou até mesmo impedir o teste apropriado
do grupo gerador.



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28 setembro 2009

Ventilação da Sala de Grupos Geradores


A ventilação da sala do gerador é necessária para remover o calor dissipado pelo motor, alternador e outros equipamentos geradores de calor do grupo gerador, bem como para remover gases potencialmente perigosos de escape e fornecer o ar para a combustão. Um projeto de ventilação inadequada resulta em altas temperaturas ao redor do grupo gerador, o que pode elevar o consumo de combustível, reduzir o desempenho do grupo gerador, causar falhas prematuras dos componentes e superaquecer o motor, além de oferecer más condições de trabalho no ambiente da máquina.
A escolha dos locais de entrada e de saída da ventilação é crítica para o funcionamento correto do sistema. O ideal é que a admissão e o escape permitam que o ar de ventilação seja forçado para fluir através de toda a sala do gerador. Os efeitos dos ventos predominantes devem ser levados em conta ao se definir a localização da saída do ar. Estes efeitos podem reduzir  seriamente o desempenho do radiador montado no chassi. Se a velocidade e a direção do vento for uma questão a ser considerada, poder ser utilizados anteparos ou barreiras para impedir que o evitar o vento sopre contra a saída do ar de escape do motor (Veja figura). Deve-se evitar também que os gases de escape da ventilação penetrem numa área de recirculação de um edifício, formada pelos ventos dominantes.
O ar de ventilação poluído com poeira, partículas ou outros materiais pode exigir filtros especiais no motor e/ou no alternador para operação e arrefecimento corretos, principalmente em aplicações de energia prime. Consulte o fabricante sobre o uso de grupos geradores em ambientes com contaminação química.
Os sistemas de ventilação do cárter do motor podem expelir ar misturado com óleo na sala do grupo gerador. O óleo pode ser depositado nos radiadores ou outros equipamentos de ventilação, impedindo seu funcionamento. O uso de coletores de respiro do cárter ou a ventilação do cárter para o exterior é a melhor prática.
Deve-se dar atenção à velocidade do ar de admissão na sala do grupo gerador. Se a taxa de fluxo de ar for muito alta, os grupos geradores tenderão a "sugar" chuva para a sala do grupo gerador quando estiverem funcionando. Um bom projeto deve ter como meta limitar a velocidade do ar de entrada entre 150-220 m/min. Em climas frios, o ar de saída do radiador pode ser recirculado para modular a temperatura do ar na sala do grupo gerador. Isto ajudará o grupo gerador a aquecer mais rapidamente e manterá a temperatura do combustível a uma temperatura mais alta do que a de seu ponto de névoa. Se forem utilizados defletores de recirculação, estes deverão ser projetados de modo que possa haver "fail close", com os defletores principais de saída abertos, de modo que o grupo gerador possa continuar funcionando quando necessário. Os projetistas devem estar cientes de que a temperatura de operação na sala do grupo gerador estará muito próxima da temperatura externa (fria) e, portanto, não deverão instalar tubos d'água através do grupo gerador ou deverão protegê-lo contra a formação de gelo. À medida que o ar de ventilação flui através de uma sala de equipamento, sua temperatura aumenta gradualmente, especialmente se passar através do grupo gerador.  Isto pode gerar confusão quanto às classificações de temperatura do grupo gerador e do sistema geral. A prática dos maiores fabricantes é classificar o sistema de arrefecimento com base na temperatura ambiente em torno do alternador. O aumento da temperatura na sala é a diferença entre a temperatura medida no alternador e a temperatura externa. A temperatura na colméia do radiador não tem impacto no projeto do sistema uma vez que o calor do radiador é dissipado diretamente para fora da sala do equipamento.

Um bom projeto para aplicações standby deve manter a temperatura na sala do equipamento no máximo em 50ºC. Entretanto, limitar a temperatura na sala do grupo gerador em 40ºC permite equipar o grupo gerador com um radiador montado no chassi menor e mais barato, além de eliminar a necessidade de despotenciamento do motor devido a temperaturas elevadas do ar de combustão. Certifique-se de que as especificações do projeto do grupo gerador descrevam plenamente as premissas utilizadas no projeto do sistema de ventilação do grupo gerador.
A grande questão então é: “Qual é a temperatura externa máxima na qual o grupo gerador deverá funcionar?” Esta é simplesmente uma questão da temperatura ambiente máxima na região geográfica onde o grupo gerador for instalado. Em algumas áreas ao norte dos EUA, por exemplo, a temperatura máxima dificilmente ultrapassa 35
ºC. Assim, um projetista poderá selecionar os componentes do sistema de ventilação com base em uma elevação de temperatura de -10ºC com um sistema de arrefecimento do grupo gerador de 40ºC, ou com base em uma elevação de temperatura de 1ºC com um sistema de arrefecimento do gerador de 45ºC.
A chave para o funcionamento correto do sistema assegurar que as decisões sobre a temperatura máxima de funcionamento e sobre a elevação de temperatura sejam tomadas com cuidado e que o fabricante do grupo gerador projete o sistema de arrefecimento (não apenas o radiador) para as temperaturas e ventilação necessárias. O resultado de um projeto de sistema impróprio é que o grupo gerador superaquecerá quando a temperatura ambiente e a carga no grupo gerador forem altas. Em temperaturas mais baixas ou em níveis de carga menores, o sistema pode funcionar apropriadamente.





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22 setembro 2009

Carenagens (Conteiners) para Grupos Geradores

As carenagens podem ser classificadas em três tipos gerais: carenagens de proteção contra intempéries, acústicas e com passarelas. Os nomes são autoexplicativos.

Proteção Contra Intempéries: As carenagens protegem o grupo gerador, tanto contra intempéries quanto contra violação, pois são fornecidas com fechaduras. Defletores ou painéis perfurados incorporados permitem a passagem do fluxo de ar para ventilação e arrefecimento. Pouca ou nenhuma atenuação de ruídos é obtida e às vezes pode haver aumento do nível de ruídos induzidos pela vibração. Tais tipos de carenagens não retêm calor nem mantêm a temperatura acima da ambiente.
Acústica: As carenagens com atenuação sonora são especificadas em função de uma determinada quantidade de atenuação de ruídos ou de uma classificação do nível externo de ruídos. Os níveis de ruído devem ser especificados com base em uma dada distância e para se comparar os níveis de ruído todas as especificações devem ser convertidas na mesma distância básica. A atenuação sonora requer material e espaço, portanto, esteja certo de que as unidades indicadas nos desenhos incluam as informações corretas da carenagem acústica. Embora alguns destes projetos de carenagens tenham alguma capacidade de isolamento para reter calor, esta não é a intenção do projeto. Se for necessária a manutenção acima da temperatura ambiente, será preciso uma carenagem com passarela.
Carenagem Especial: Este tipo engloba uma ampla variedade de carenagens que são fabricadas de acordo com  as especificações de cada cliente. Geralmente, essas carenagens incluem atenuação sonora, comutação de energia e equipamento de monitoração, pára-raios, sistemas de proteção contra incêndios, tanques de combustível e outros equipamentos. Estes tipos de carenagens são construídas como unidades simples, sem cobertura, e como unidades integradas com grandes portas ou painéis removíveis para acesso de serviços. Estas carenagens podem ser construídas com recursos de isolamento e aquecimento.


Nota: A instalação de carenagens externas (especialmente carenagens acústicas) dentro de edifícios não é uma prática recomendada por duas razões principais. Primeira, as carenagens acústicas usam a capacidade de restrição do excesso de ventilação para reduzir ruídos através de deflexão da ventilação. Conseqüentemente, resta uma pequena ou nenhuma capacidade de restrição para quaisquer dutos de ar, defletores ou outros equipamentos que invariavelmente acrescentarão restrição. Segunda, os sistemas de escape de carenagens externas não são necessariamente sistemas selados, ou seja, possuem abraçadeiras, juntas de encaixe deslizante no lugar de conexões rosqueadas ou flangeadas. Essas conexões com abraçadeiras podem permitir que o gás de escape vaze para a sala.
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Baterias e Carregadores de Bateria para Grupos Geradores


Talvez o subsistema mais crítico de um grupo gerador seja o sistema da baterias para a partida do motor e controle do grupo gerador. A escolha e a manutenção corretas das baterias e do carregador de bateria são essenciais para a confiabilidade do sistema. O sistema consiste de baterias, racks de baterias, um carregador de bateria que é acionado pela fonte normal de energia elétrica durante o tempo em que o grupo gerador estiver em espera (standby), e um alternador de carga das baterias acionado por motor que carrega as baterias e fornece a energia CC para o sistema de controle quando o grupo gerador estiver funcionando.
Quando os grupos geradores estão em paralelo, os bancos de baterias de cada grupo gerador geralmente são colocados em paralelo para fornecer a energia de controle para o sistema de paralelismo. O fabricante do sistema de paralelismo deve sempre ser consultado para determinar se o sistema de controle do motor é adequado para a aplicação, uma vez que uma queda de voltagem no banco de baterias poderia interromper alguns sistemas de controle de paralelismo e exigir o uso das baterias em estações separadas para alimentar o equipamento de paralelismo. As baterias devem estar tão próximas quanto possível do grupo gerador para minimizar a resistência no circuito de partida. A localização deve permitir fácil acesso de serviço às baterias e minimizar sua exposição à água, sujeira e óleo. O gabinete das bateria deve permitir ampla ventilação para que os gases explosivos gerados pela bateria possam ser dissipados. O projetista do sistema deve especificar o tipo do sistema de baterias (geralmente limitado ao tipo chumbo-ácido ou níquel-cádmio, como explicado a seguir), bem como sua capacidade.
A capacidade necessária do sistema da baterias depende do tamanho do motor (cilindrada), das temperaturas mínimas esperadas do líquido de arrefecimento do motor, do óleo lubrificante e das baterias, a viscosidade do óleo lubrificante e o número necessário e a duração dos ciclos de partida. O fornecedor do grupo gerador deve fazer as recomendações com base nestas informações.
As baterias de chumbo-ácido são o tipo mais comumente escolhido para grupos geradores. Elas são relativamente econômicas e oferecem bom serviço em temperaturas ambientes entre –18ºC e 38ºC. As baterias de chumbo-ácido podem ser recarregadas por carregadores convencionais, que podem ser montados em paredes próximas ao grupo gerador ou em um comutador de
transferência automática (se o grupo gerador NÃO for parte de um sistema de paralelismo). O carregador deve ser dimensionado para recarregar o banco de baterias em aproximadamente 8 horas e ao mesmo tempo atender todas as necessidades de energia de controle do sistema.
Uma bateria de chumbo-ácido pode ser do tipo selada “livre de manutenção” ou do tipo de célula inundada. As baterias livres manutenção suportam melhor as negligências de manutenção porém não são monitoradas e mantidas tão facilmente quanto as baterias de célula inundada. Todas as baterias de chumbo-ácido devem ser carregadas no local antes de sua utilização inicial. Mesmo as baterias livres de manutenção não retêm a carga indefinidamente.
As baterias de célula inundada requerem a adição de eletrólito no local de uso e atingem cerca de 50% da condição de carga total pouco tempo depois da adição do eletrólito.
Os sistemas de bateria NiCad (níquel-cádmio) são geralmente especificados para locais onde as temperaturas ambientes podem ser extremamente altas ou baixas, visto que seu desempenho é menos afetado por temperaturas extremas do que no caso das baterias de chumbo-ácido. Os sistemas de bateria NiCad são consideravelmente mais caros do que as baterias de chumbo-ácido, mas eles têm uma vida útil mais longa.
Uma das maiores desvantagens dos sistemas de baterias NiCad é que seu descarte pode ser difícil e caro, uma vez que os materiais que compõem essas baterias são tóxicos. Além disso, as baterias NiCad requerem carregadores
especiais para que atinjam o nível de carga plena. Esses carregadores devem ser fornecidos com filtros para reduzir o “ruído do carregador” o qual pode interromper os sistemas de controle do motor e do gerador.
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IBC Standards para Grupos Geradores nos EUA

Nos Estados Unidos, fabricantes de Grupos Geradores de energia devem ser certificados pela IBC (International Building Code) para situaçoes emergenciais. Tais situaçoes sao basicamente os constantes terremotos que o pais sofre durante todos os anos. Assista abaixo dois vídeos bem interessantes que mostram um grupo gerador carenado e um QTA serem testados para receberem a certificacao. Reparem que o Grupo Gerador é instalado em uma plataforma vibrante que simula um terremoto. Também veja uma chave de transferência no mesmo tipo de teste.




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Isolamento e Classificações de Alternadores


Geralmente, os alternadores para Grupos Geradores na faixa entre 20 kW a 2.000 kW possuem isolamento de enrolamentos nas Classes NEMA F ou H. O isolamento Classe H é projetado para suportar temperaturas mais altas do que a Classe F. As classificações dos alternadores estão relacionadas com os limites de temperaturas elevadas. Os alternadores com isolamento Classe H têm classificações de saída em kW e kVA que se situam dentro das classes de temperaturas elevadas de 80º C, 105º C, 125º C e 150º C acima de uma temperatura ambiente de 40º C. Um alternador operado em sua classificação de 80º C terá uma vida mais longa do que em suas classificações de temperaturas mais elevadas.
Os alternadores classificados com uma temperatura máxima mais baixa para uma dada classificação de grupo gerador resultarão em melhoria da partida do motor, menor ocorrência de quedas de voltagem, maior capacidade de carga não-linear ou desbalanceada, bem como uma maior capacidade contra falhas de corrente. A maioria dos grupos geradores de mercado possui mais do que um tamanho de alternador disponível, possibilitando sua utilização em uma ampla faixa de aplicações.
Muitos alternadores para um grupo gerador específico terão várias classificações como 125/105/80 (S,P,C). Isto quer dizer que o alternador escolhido irá operar dentro de um limite diferente de temperatura dependendo da classificação do grupo gerador, ou seja, o mesmo permanecerá dentro da temperatura limite de 125º C na classificação Standby, dentro do limite de 105º C na classificação Prime e dentro do limite de 80º C na classificação Contínua.
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16 setembro 2009

Isolamento de Vibração do Grupo Gerador


O projeto de instalação de um Grupo Gerador deve prover uma fundação apropriada para suportar o grupo gerador e evitar que os nocivos ou incômodos níveis de energia resultantes da vibração do grupo gerador sejam transmitidos à estrutura do edifício. Além disso, a instalação deve assegurar que a infra-estrutura de suporte do grupo gerador não permita que suas vibrações sejam transmitidas à partes estacionárias do equipamento.
Todos os componentes que se conectam fisicamente ao grupo gerador devem ser flexíveis para absorver o movimento de vibração sem danos. Os componentes que requerem isolamento são o sistema de escape do motor, as linhas de combustível, a fiação de alimentação da energia de CA, a fiação da carga, a fiação de controle (a qual deve ter fios flexíveis em vez de fios sólidos), o grupo gerador (a partir dos coxins de montagem) e os dutos de ar de ventilação (para os grupos geradores com radiador montado no chassi).
A falta de atenção ao isolamento destes pontos de interconexão física e elétrica pode resultar em danos por vibração ao edifício ou ao grupo gerador e falhas do grupo gerador em serviço.
O motor, o alternador e outros equipamentos integrados ao grupo gerador são geralmente montados no conjunto da estrutura da base, ou skid. O skid é uma estrutura rígida que garante a integridade estrutural e oferece um grau de isolamento de vibrações. A fundação, o piso ou o teto devem ser capazes de suportar o peso do grupo gerador montado e seus acessórios (como um tanque de combustível sob a base), bem como resistir às cargas dinâmicas e não transmitir ruídos e vibrações indesejados. Note que em aplicações onde o isolamento das vibrações é crítico, o peso do conjunto montado pode incluir uma fundação sólida de montagem.
O tamanho, o peso e as configurações de montagem variam muito entre fabricantes e equipamentos. Consulte as instruções de instalação do fabricante do modelo específico instalado para informações detalhadas sobre pesos e dimensões de montagem.

Aguarde por novas dicas e informações sobre toda a montagem mecânica de Grupos Geradores de Energia.

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Estudo de Seletividade - Grupos Geradores

Estudo de Seletividade é a eliminação imediata de uma falha de curto-circuito em todos os níveis de corrente de falha pelo dispositivo de sobrecorrente (disjuntores) no lado de linha da falha e somente por esse dispositivo. “A eliminação incômoda” de uma falha por dispositivos de sobrecorrente após o dispositivo mais próximo à falha causa a interrupção desnecessária de ramificações sem falha no sistema de distribuição e pode causar a partida desnecessária do sistema de emergência (Grupo Gerador). As falhas de energia elétrica incluem falhas externas, tais como corte total ou parcial da energia da concessionária e falhas internas dentro no sistema de distribuição de um edifício, tais como uma falha de curto-circuito ou sobrecarga que faz com que um dispositivo de proteção contra corrente excessiva abra o circuito. Como os sistemas de emergência e standby destinam-se a manter a energia para certas cargas críticas, o sistema de distribuição elétrica deve ser projetado para maximizar a continuidade da energia na eventualidade de uma falha dentro do sistema. Portanto, o sistema de proteção contra sobrecorrente deverá ser coordenado seletivamente (Estudo de Seletividade).
A proteção contra sobrecorrente para o equipamento e os condutores que fazem parte do sistema de energia de emergência ou standby, inclusive o grupo gerador local, deverão atender as normas elétricas aplicáveis. Contudo, em aplicações onde o grupo gerador de emergência alimenta cargas críticas para a segurança à vida, como em hospitais ou grandes edifícios, deve ser dada maior prioridade à manutenção da continuidade da energia do que à proteção do sistema de emergência. Por exemplo, seria mais apropriado apenas uma indicação de alarme de sobrecarga ou de falha de terra do que abrir um disjuntor para proteger o equipamento se o resultado fosse a perda da energia de emergência para cargas críticas de segurança à vida.

Para fins de coordenação, a corrente de curto-circuito disponível nos primeiros ciclos de um grupo gerador é importante. Ela independe do sistema de excitação e depende somente das características magnéticas e elétricas do gerador. A corrente máxima no primeiro ciclo trifásico de curto-circuito simétrico (Isc) disponível de um gerador em seus terminais é:

Ou, considerando-se uma unidade:

ECA é a voltagem do circuito aberto e X”d é a reatância subtransiente direta por unidade do eixo do gerador. O valor X”d para um grupo gerador típico de mercado fornecerá 8 a12 vezes sua corrente nominal em uma falha trifásica, independentemente do tipo de sistema de excitação. (Consulte as especificações do grupo gerador e os dados do alternador para obter os valores de X”d). As reatâncias do gerador são indicadas por unidade para a classificação básica específica de um alternador. Todavia, os grupos geradores possuem várias classificações básicas. Conseqüentemente, para converter reatâncias em unidades a partir de um alternador básico para o grupo gerador básico, utilize a seguinte fórmula:


Exemplo de Cálculo: Calcule X”d (reatância subtransiente do alternador) para o grupo gerador a diesel classificado para 288 kVA em 277/480 VCA. A folha de dados deste grupo gerador indica que X”d = 0,13 para o alternador no ponto de classificação de plena carga de 499 kVA e 277/480 VCA (125º C de elevação de temperatura). Substituindo-se estes valores na equação anterior:
 
Recomendações sobre a Localização do Equipamento: Para um estudo de seletividade, recomenda-se que as chaves de transferência estejam localizados no lado de carga do dispositivo de sobrecorrente do circuito de ramificação, onde for possível no lado da linha de um painel de comando do circuito de ramificação. Com a chave de transferência no lado da carga do dispositivo de sobrecorrente do circuito de ramificação, as falhas no lado da carga da chave de transferência não resultarão na transferência das ramificações sem falha do sistema de emergência para o gerador juntamente com a ramificação com falha.
Esta recomendação é consistente com as recomendações de confiabilidade geral para a instalação de chaves de transferência o mais próximo possível do equipamento de carga, e para dividir as cargas do sistema de emergência nos menores circuitos possíveis utilizando-se várias chaves de transferência.
Uma segunda recomendação é usar um gerador de sustentação (excitação PMG) para liberar positivamente os disjuntores de ramificação de carcaça moldada. Um gerador de sustentação pode oferecer uma vantagem na liberação dos disjuntores de carcaça moldada de mesma classificação de corrente, porém características de tempo corrente diferentes.

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08 setembro 2009

Considerações sobre o Local de Instalação do Grupo Gerador

Uma das primeiras decisões no projeto deve ser determinar se o grupo gerador ficará localizado dentro ou fora do edifício, em um abrigo ou uma carenagem.
O custo total e a facilidade de instalação do sistema de energia elétrica dependem do arranjo e da localização física de todos os elementos do sistema - grupo gerador, chaves comutadoras, tanques de combustível, dutos e defletores de ventilação, acessórios, etc. Os seguintes aspectos devem ser considerados tanto para a localização interna quanto externa:
  • Montagem do grupo gerador.
  • Localização do quadro de distribuição e das chaves de transferência (QTAs).
  • Ramificações dos circuitos para aquecedores de líquido de arrefecimento, carregador de bateria, etc.
  • Segurança contra inundação, incêndio, formação de gelo e vandalismo.
  • Contenção de derramamento acidental ou vazamento de combustível ou de líquido de arrefecimento.
  • Possibilidade de danos simultâneos nos serviços da fonte normal e de emergência.
  • Acesso para manutenção e inspeções gerais.
  • Acesso e espaço de trabalho para grandes serviços como revisões ou remoção/substituição de peças.

Considerações sobre o Local Externo
  • Emissão e atenuação dos níveis de ruídos.
  • Tipos de carenagens - Grupos geradores de até 500 kW aproximadamente são fornecidos com carenagens ‘compactas’. Entretanto, manter uma temperatura ambiente mínima de 4ºC para atender os requisitos de certas normas pode ser difícil em uma carenagem externa ‘compacta’. Existem carenagens com cobertura para a maioria dos grupos geradores. Se forem incluídos recursos de atenuação de ruídos, o tamanho da carenagem aumentará consideravelmente.
  • O acesso para grandes reparos, substituição de componentes (tais como radiador ou alternador) ou recondicionamento devem ser considerados no projeto da carenagem e na instalação de grupos geradores próximos a outros equipamentos ou estruturas. Se for necessário um grande serviço devido ao número de horas de operação ou dano/falha de grandes componentes, as entradas de acesso se tornarão críticas. Essas entradas incluem tampas de acesso, paredes removíveis da carenagem, distância adequada de estruturas próximas e acesso aos equipamentos de suporte necessários.
  • Cercas de proteção e barreiras visuais.
  • Distâncias dos limites da propriedade.
  • O escape do motor deve ser direcionado para longe de ventilações e aberturas do edifício.
  • Aterramento - Eletrodos ou anéis de aterramento podem ser necessários para aterramento separado ou derivado do sistema e/ou do equipamento.
  • Proteção contra raios.

Considerações sobre o Local Interno
  • Sala exclusiva para o gerador – Para sistemas de energia elétrica de emergência, certas normas podem exigir que a sala do gerador seja utilizada somente para acomodá-lo. Considere também o efeito que um grande fluxo de ar da ventilação poderia ter sobre outros equipamentos na mesma sala, tais como equipamentos de aquecimento do edifício.
  • Classificação contra incêndio na construção da sala – As normas geralmente especificam uma capacidade mínima de resistência contra incêndio de 1 ou 2 horas. Consulte as autoridades locais para obter os requisitos aplicáveis.
  • Área de trabalho – A área de trabalho ao redor de equipamentos elétricos normalmente é especificada por normas. Na prática, deve haver pelo menos 1 metro de espaço livre em torno de cada grupo gerador. A substituição do alternador deve ser feita sem a necessidade de remoção de todo o conjunto ou qualquer acessório. Além disso, o projeto da instalação deverá prever o acesso para grandes trabalhos (como recondicionamento ou substituição de componentes, como um radiador, p. ex.).
  • Tipo do sistema de arrefecimento – Recomenda-se um radiador original de fábrica, mas o ventilador do radiador pode criar uma pressão negativa significativa na sala. As portas de acesso devem, portanto, abrir para dentro da sala ou serem protegidas por anteparos – de maneira que possam ser abertas quando o grupo gerador está funcionando.
  • A ventilação envolve grandes volumes de ar. Num projeto ideal de sala, o ar é sugado diretamente do exterior e expelido para fora pela parede oposta. Para configurações opcionais de arrefecimento de grupos geradores que envolvam trocadores de calor ou radiadores remotos, serão necessários ventiladores para a ventilação da sala.
  • Escape do motor – A saída de escape do motor deverá ser tão alta quanto a prática permitir no lado descendente dos ventos dominantes e voltada diretamente para fora da ventilação e aberturas do edifício.
  • Armazenamento e tubulação de combustível – As normas locais podem especificar métodos de armazenamento de combustível dentro de edifícios e restringir as quantidades armazenadas. Uma consulta prévia com o comando local do Corpo de Bombeiros é recomendável. Será necessário acesso para o reabastecimento dos tanques de armazenamento. 
  • Recomenda-se que sejam incluídos recursos no sistema de distribuição elétrica para a conexão de um banco de carga temporário do grupo gerador. 
  • A localização dentro de um edifício dever permitir o acesso para a entrega e instalação do produto e posteriormente para serviços e manutenção. A localização lógica para um grupo gerador num edifício com base nestas considerações é no andar térreo, próximo a um estacionamento ou pista de acesso, ou na rampa de um estacionamento aberto. Sabendo que estas são áreas nobres de um edifício, se for necessário um outro local, lembre-se que podem ser necessários equipamentos pesados para a instalação e grandes serviços na unidade. Além disso, as entregas de combustível, líquido de arrefecimento, óleo, etc., são necessárias em vários intervalos. Um sistema de combustível provavelmente será projetado com tanques de suprimento, bombas, linhas, tanques diários, etc., mas as trocas de óleo lubrificante e de líquido de arrefecimento poderão ser dificultadas se os materiais tiverem que ser transportados manualmente em barris ou baldes.
  • As instalações sobre lajes, embora comuns, requerem um planejamento complementar e considerações sobre o projeto estrutural. As vibrações e o armazenamento/entrega do combustível podem ser problemáticos em instalações deste tipo. 
  • Locais internos geralmente requerem uma sala exclusiva com estruturas contra fogo. Fornecer fluxo de ar para o interior da sala pode ser um problema. Geralmente, não são permitidos abafadores de incêndio em dutos para o interior das salas. O ideal é que a sala tenha duas paredes externas opostas entre si de forma que o fluxo do ar de entrada flua sobre o grupo gerador e seja levado para fora através da parede oposta, no lado do radiador da unidade.
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03 setembro 2009

Classificações de Trabalho do Grupo Gerador

Determinar as cargas a serem suportadas por um grupo gerador é uma função do tipo da aplicação e do trabalho requerido. Geralmente, existem três classificações de trabalho para as aplicações de grupos geradores: Standby, Prime ou Contínua. Clique aqui para entender melhor estas classificações. Os tipos disponíveis de grupo gerador variam de acordo com estas classificações. Um grupo gerador usado em aplicações Standby é uma reserva da fonte de energia principal (concessionária de energia) e espera-se que o mesmo não seja utilizado com freqüência, de modo que a classificação Standby é a mais alta disponível para o grupo gerador. Espera-se que os grupos geradores classificados como Prime funcionem durante um número ilimitado de horas e o grupo gerador é considerado a fonte principal de energia para cargas variáveis, de modo que a classificação Prime geralmenterepresenta 90% da classificação Standby. Em aplicações de trabalho Contínuo, espera-se que o grupo gerador produza a saída nominal durante um número ilimitado de horas sob carga constante (aplicações onde o grupo gerador pode ser operado em paralelo com a fonte principal de energia e sob carga básica). Assim, a classificação Contínua normalmente é 70% da classificação Standby. A capacidade de suporte de carga do grupo gerador é uma função da vida esperada ou do intervalo entre revisões gerais.
Genericamente, as aplicações de grupos geradores podem ser divididas em duas categorias básicas: aquelas que são obrigatórias por força de normas (exigência legal), e aquelas que são utilizadas por razões econômicas (geralmente associadas à disponibilidade ou confiabilidade de energia).
Estas categorias definirão um conjunto completamente diferente de opções quando forem tomadas decisões sobre quais cargas serão alimentadas com o grupo gerador.

Em geral, as obrigatórias por Força de Normas são aquelas aplicações  consideradas pelas autoridades como de emergência ou standby legalmente exigidas, onde a segurança e o suporte à vida são essenciais. Estes tipos de aplicações podem ser definidos em normas de edifícios ou normas específicas de segurança da vida e normalmente envolvem instalações como centros de saúde (hospitais, enfermarias, clinicas), construção de edifícios altos e locais de grande tráfego de pessoas (teatros, locais de convenções, praças esportivas, hotéis). Normalmente, o grupo gerador fornecerá energia de reserva para cargas como iluminação de saídas, ventilação, detecção de incêndio e sistemas de alarme, sistemas de comunicação de segurança pública e até processos industriais onde a falta de energia cria riscos de vida ou de acidentes pessoais. Outros sistemas legalmente exigidos são obrigatórios quando for determinado que a falta de energia da empresa fornecedora de eletricidade constitui um risco ou um obstáculo para as operações de resgate ou de combate a incêndios. Para determinar as cargas mínimas que podem ser alimentadas pelo gerador, consulte as autoridades locais para obter normas e padrões associados. Opcionalmente, podem ser aplicadas cargas adicionais ao gerador desde que aprovadas pelas autoridades locais.

O sistema Standby Opcional tem sido usado com mais freqüência uma vez que a disponibilidade de energia tem se tornado mais crítica. Estes sistemas de energia são empregados em instalações como edifícios industriais e comerciais e alimentam cargas como sistemas de aquecimento, refrigeração, comunicações e centros de processamento de dados, e processos industriais críticos. O emprego de geradores justifica-se onde a perda da energia da fonte normal possa causar desconforto ou onde a interrupção de processos críticos seja uma ameaça a produtos ou equipamentos.

O uso de grupos geradores de energia prime ou contínua cresce especialmente em países em desenvolvimento e em muitas aplicações de geração de energia distribuída. Existem muitas oportunidades para as empresas fornecedoras em termos de geração e venda de energia. Novas regulamentações e normas ambientais mais rígidas forçam as empresas fornecedoras de energia a procurar outras formas de produção e distribuição para a construção de novas plantas de geração, como estruturas de corte de picos e taxas de interrupção para atender a demanda crescente. Os clientes das concessionárias de energia utilizam a geração local para reduzir a demanda de pico da fonte normal e continuam a buscar oportunidades de co-geração onde haja demanda para energia elétrica e energia térmica.

De qualquer modo, deve-se ter em mente que os grupos geradores são pequenas fontes de energia comparados com a fonte normal da rede pública, e as características operacionais das cargas podem ter um efeito profundo na qualidade da energia se o gerador não for dimensionado corretamente. Considerando que um gerador é uma fonte de energia limitada, sempre que forem conectadas ou desconectadas cargas de um gerador, deve-se esperar por alterações na voltagem e na freqüência. Essas alterações devem ser mantidas dentro de limites aceitáveis para todas as cargas conectadas. Além disso, surgirão distorções de voltagem na saída do gerador quando forem conectadas cargas não lineares que produzem correntes harmônicas.
Essas distorções podem ser consideravelmente maiores quando as cargas são alimentadas pelo gerador do que quando são alimentadas pela rede da concessionária, e provocarão um aquecimento adicional tanto no gerador quanto no equipamento de carga se não forem mantidas sob controle. Conseqüentemente, são necessários geradores maiores do que o exigido para alimentar cargas e limitar as alterações de voltagem e freqüência durante as cargas transientes e as distorções harmônicas quando forem suportadas cargas não lineares como computadores, UPSs e VFDs.
Os atuais programas de software de dimensionamento de geradores permitem maior precisão na escolha do grupo gerador e fornecem um nível mais alto de confiança para a aquisição de um sistema grande o suficiente para as necessidades do cliente – e não maior. Embora a maioria dos exercícios de dimensionamento de geradores forneça melhores resultados com programas ou com a ajuda de um representante do fabricante – ainda é útil saber o que envolve a escolha correta do grupo gerador para sua aplicação.

Além da carga conectada, vários outros fatores afetam o dimensionamento do grupo gerador: requisitos de partida de cargas como motores e suas cargas mecânicas, desbalanceamento de cargas monofásicas, cargas nãolineares como equipamentos UPS, restrições de queda de voltagem, cargas cíclicas, etc.
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